MEC quer 25% dos alunos do EJA matriculados no ensino profissional

A diretora de Políticas para Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (MEC), Simone Valdete dos Santos, defendeu nesta terça-feira (14) que pelo menos 25% dos alunos da educação de jovens e adultos (EJA) tenham acesso à educação profissional nos fins de semana. De acordo com a diretora, que participou de audiência na comissão especial do Plano Nacional de Educação (PNE 2011-2020), o objetivo da medida é tornar o EJA, que registra altos índices de evasão escolar, mas atrativo.

O deputado Artur Bruno (PT-CE), membro da comissão, defendeu uma meta mais ousada para o EJA na educação profissional. “O parlamentar explicou que a maioria das pessoas que procuram o EJA necessita de qualificação profissional imediata para ingressar no mercado de trabalho. “A meta de 25% é muito tímida. Precisamos avançar para pelo menos 50% de matrículas integradas com educação profissional”, defendeu.

De acordo com a diretora, a meta do governo é atingir 8 milhões de matrículas no ensino profissionalizante até 2020. Atualmente, informou Simone, o país tem 1,1 milhão de matrículas, que incluem as escolas federais, estaduais e o Sistema S (Sesc/Senai/Senac/Sest/Sentat/Senar/Sescoop/ABDI e Sebrae).

Edmilson Freitas

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