Líder cobra da oposição explicações sobre quebra de sigilo fiscal de Palocci

lider1 PT1_D1O líder do PT na Câmara, Paulo Teixeira (SP) cobrou hoje (25) esclarecimentos da oposição sobre o vazamento do sigilo fiscal de uma empresa de consultoria pertencente ao ministro da Casa Civil, Antonio Palocci.

A suspeita é de que os dados foram vazados na Prefeitura de São Paulo, cujo secretário de Finanças é Mauro Ricardo, que foi secretário de Fazenda do ex-governador de São Paulo José Serra.  O tucano, no ano passado, disputou a Presidência da República e usou como mote a quebra de sigilo fiscal de uma filha.

“Hoje estamos diante de um fato grave: houve uma quebra de sigilo fiscal do ministro Palocci”, disse o líder. Ele lembrou que o ministro já prestou todas a informações sobre os serviços de sua consultoria à Comissão de Ética Pública e, a pedido da oposição, está fazendo o mesmo com a Procuradoria Geral da República. “Mas a oposição precisa esclarecer como quebrou o sigilo da empresa do ministro”, cobrou Paulo Teixeira.

Paulo Teixeira criticou o DEM (ex-PFL), PSDB e PPS por insistirem, de forma recorrente, na distorção de informações visando a atingir Palocci, e, por extensão, o governo da presidenta Dilma Rousseff. “A oposição precisa ter mais responsabilidade política”, ponderou.

O líder criticou também o factoide forjado hoje pelo deputado Fernando Francischini (PSDB-PR). O tucano acessou dados do Siafi , relativos a uma determinação judicial que obrigou a Receita Federal a restituir, no ano passado , em imposto de renda atrasado, cerca de R$ 9 milhões à empresa WTorre Empreendimentos Imobiliários. Essa empresa é cliente da consultoria de Palocci. O parlamentar tucano tentou associar esse fato à contribuição da empresa à campanha eleitoral da presidenta Dilma, esquecendo-se de que a mesma companhia contribuiu também para a campanha de Serra.

O líder lembrou que o pagamento se deu por ordem judicial e criticou a “apuração precipitada” do tucano, que é delegado de polícia. ” Mas, ainda que tivesse feito uma apuração precipitada, não deveria ter feito acusações levianas como fez ao ministro Palocci “, disse o líder.

Paulo Teixeira lembrou que, em nota, a Receita Federal explicou que o primeiro pedido de restituição de imposto de renda feito pela empresa esa WTorre foi protocolado no dia 17 de abril de 2009 ; o recurso foi liberado no dia 6 de outubro de 2010. O segundo pedido foi protocolado no dia 17 de abril de 2009 e foi pago em 24 de agosto de 2010. Em ambos os casos , por decisão judicial.

Equipe Informes

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