Líder rebate oposição: “Brasil vai continuar crescendo sem inflação”

LiderPT_PlenarioO líder do PT na Câmara, Paulo Teixeira (SP), rebateu em plenário críticas da oposição à política econômica que vem sendo implementada pelo governo Dilma Rousseff. Ele avaliou que o Brasil vai continuar crescendo e sem a ameaça da inflação.
O líder lembrou avaliação recente de uma agência de risco, Fitch Ratings, que elevou a taxa de potencial da economia brasileira.

“A economia brasileira é mais segura, as contas públicas estão sendo ajustadas de maneira muito eficiente e a inflação está sendo controlada de maneira inteligente”, disse o líder. Para ele, a presidenta Dilma Rousseff fez o que deveria ser feito nas contas públicas, garantindo a preservação dos investimentos em áreas estratégicas, como as obras do Programa de Aceleração do Crescimento ( PAC) e do Programa Minha Casa, Minha Vida, além dos repasses aos programas sociais.

O líder disse que a oposição erra ao apostar que a inflação está de volta. Ele observou que o governo, o Banco Central, seguem firmes no propósito de manter a inflação dentro da meta estabelecida. Paulo Teixeira reparou que a inflação é um fenômeno mundial, como lembrou há pouco o próprio presidente do Banco Central, Alexandre Tombini.

“Em muitos casos, grande parte dos países, sobretudo as economias emergente e em desenvolvimento, enfrentam pressões inflacionárias, em muitos casos piores do que as que se observam no Brasil”. Para enfrentar o problema, disse, o Ministério da Fazenda está executando um processo de ajuste fiscal, em paralelo com medidas que o BC tem tomado para controlar a inflação.

O resultado é que há dados positivos sobre a consolidação das contas públicas, conforme ressaltou o jornal Valor Econômico do dia 5, apontou o líder petista. Em fevereiro, por exemplo, o setor público consolidado (União, estados e municipíos e estatais) gerou superávit primário – conceito que exclui juros da dívida- recorde para o mês (R$ 7,9 bilhões), o maior da série histórica , iniciada em 2001.

Com esses dados, Paulo Teixeira rebateu a tese da oposição de que não haverá recursos para investimentos. “A oposição veio aqui dizendo que não é possível investir, porque temos problemas nas contas públicas, mas não essa a realidade e nem o que os jornais dizem”, afirmou.

A oposição insiste na tese de que o aumento do salário mínimo é inflacionário, mas Paulo Teixeira observou que era no tempo em que o PSDB foi governo que este problema aparecia. “Ora, no tempo do PSDB, elevar salário mínimo para eles significava processo inflacionário, significava quebrar as contas da Previdência. No governo do presidente Lula, o salário mínimo teve ganho real de quase 60%. E o resultado não foi esse, não quebraram as contas da Previdência, não gerou inflação, mas gerou crescimento e distribuição de renda”.

Equipe Informes

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