Líder cobra dos EUA ação contra guerra cambial e apoio ao Brasil na ONU

obama e lider_D1O líder do PT na Câmara, Paulo Teixeira (SP), cobrou hoje (21) dos Estados Unidos uma ação “mais responsável” para pôr fim à guerra cambial, um apoio mais claro à entrada do Brasil como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU e também pediu eliminação de barreiras comerciais com o Brasil.
Abaixo, avaliação feita pelo líder da visita do presidente dos EUA, Barack Obama, ao Brasil, no fim de semana:

Crise cambial: Devemos destacar a observação da presidenta Dilma Rousseff sobre a responsabilidade dos EUA na guerra cambial em curso. Os EUA decidiram injetar US$ 600 bilhões no mercado, distorcendo as relações entre os países. A atual crise é provocada por um intenso processo de disputa no âmbito das economias dos EUA e da China, que têm interesses complementares e ao mesmo tempo conflitantes, com consequências para todo o comércio mundial.

Comércio bilateral : A visita de Obama revela a importância do papel do Brasil no cenário regional e mundial. Foi a primeira visita de Obama à América do Sul, começando pelo Brasil. Sua vinda pode dar início a um processo de estreitamento na cooperação bilateral em diferentes campos e também na área comercial. Nesse campo, contudo, ele ficou devendo respostas ao pleito brasileiro de mais abertura do mercado norte-americano a produtos brasileiros.

Conselho de Segurança: Do ponto de vista político, ficou faltando um apoio claro dos EUA à reivindicação brasileira de ter um assento permanente no Conselho de Segurança (CS) da ONU. A reformulação da ONU é um grande desafio para que se restabeleça um sistema que seja de fato multilateral.

O CS tem que ser ampliado e modernizado, para que as decisões sejam tomadas de forma mais democrática. A decisão de atacar militarmente a Líbia, por exemplo, é um exemplo de iniciativa questionável, que poderia eventualmente ser de outra natureza, num CS ampliado e mais democrático. A estrutura atual do Conselho reflete o clima pós- Segunda Guerra Mundial e já não condiz com o século 21.

Equipe Informes

 

 

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