Os deputados José Airton Cirilo (PT-CE) e Luci Choinacki (PT-SC) defenderam nesta quarta-feira (16) a elaboração de uma política nacional de prevenção e socorro às vitimas de catástrofes climáticas. De acordo com os parlamentares, que participaram da instalação da Comissão Especial de Medidas Preventivas Diante de Catástrofes, o excesso de burocracia e a falta de recursos destinados ao socorro às vitimas, têm aumentado ainda mais o sofrimento das populações atingidas por eventos climáticos no Brasil. “A sociedade brasileira espera que este colegiado encontre caminhos para reduzir o sofrimento das pessoas que vivem desastres ambientais. Além de elaborarmos uma política de prevenção, é fundamental criamos um plano de atendimento emergencial às vítimas”, disse o deputado José Airton. Segundo o parlamentar, o excesso de critérios e exigências para o repasse de recursos de socorro a estados e municípios atingidos por enchentes ou secas extremas, tem impedido a transferência dos recursos.
Para a deputada Luci Choinack qualquer medida que seja adotada neste sentido, deve focar a preservação da vida humana. A petista defende ainda um arrocho na legislação ambiental para evitar a degradação do meio ambiente. “Se adotarmos medidas preventivas, muitas vidas poderão ser salvas. Sabemos os impactos da ação do homem sobre o meio ambiente. Temos que nos envolver na discussão da reforma do Código Florestal, para assegurar a manutenção da nossa maior riqueza, que é o meio ambiente”, destacou.
Comissão – A criação do colegiado foi recomendada pela Comissão Representativa do Congresso Nacional, que se reuniu no dia 20 de janeiro, durante o recesso parlamentar, para analisar a liberação de recursos às vítimas das chuvas. O relator da comissão será o deputado Glauber Braga (PSB-RJ) e a mesa será composta pela presidente: deputada Perpétua Almeida (PcdoB-AC); 1º vice-presidente: Onofre Santo Agostini (DEM-SC); 2º vice-presidente: Jorginho Mello (PSDB-SC); e 3º vice-presidente, Dr. Paulo César (PR-RJ).
Edmilson Freitas