Marco Maia pede explicações sobre Jaqueline Roriz e Erika Kokay defende punição

M CokaiO presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS) encaminhou pedido de informação ao Ministério Público Federal a respeito das investigações realizadas pelo órgão sobre a deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF). A parlamentar aparece em vídeo, de 2006, recebendo maços de dinheiro das mãos de Durval Barbosa, operador e delator de um esquema de corrupção no governo do Distrito Federal à época.

 

“Nós encaminhamos hoje (9) um pedido de informações ao Ministério Público sobre as investigações desse caso. Nosso objetivo é instruir o corregedor [deputado Eduardo da Fonte (PP-PE)], sobre as denúncias em relação à conduta da deputada e também a Comissão de Ética, que poderá apurar o caso”, afirmou.

Marco Maia informou que já solicitou aos partidos políticos com assento na Comissão de Ética, que indiquem os 15 parlamentares do colegiado e cobrou agilidade daqueles que ainda não o fizeram. O presidente da Câmara afirmou que apoiará os trabalhos da comissão que será instalada na próxima quarta-feira. “Vamos dar todas as condições para que a comissão agilize os procedimentos de investigação e rediscuta os critérios para analisar questões anteriores ao mandato, se esse for o desejo da comissão”, afirmou o deputado.

A deputada Erika Kokay (PT-DF), relatora do processo de cassação da ex-deputada distrital Eurides Brito ( flagrada recebendo dinheiro de Durval nas mesmas condições que Jaqueline), defende investigação rigorosa sobre o caso e cassação de mandato, caso os indícios de quebra de decoro parlamentar se confirmem. Para Erika, as imagens de Jaqueline Roriz mostradas no vídeo têm a mesma gravidade de outros três vídeos que resultaram em cassação no Distrito Federal.

“No Distrito Federal três deputados distritais (Leonardo Prudente, Junior Brunelli e Eurides Brito) receberam dinheiro do mesmo Durval Barbosa e não puderam se candidatar nas eleições de 2010. Dois renunciaram e a deputada Eurides Brito foi cassada. É inadmissível que a deputada Jaqueline escape de condenação pelo fato do vídeo dela ter aparecido apenas depois de eleita e empossada”, afirmou.

Héber Carvalho.

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