Após assumir a presidência da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara (CCJ), o deputado João Paulo Cunha (PT-SP), afirmou que pretende estabelecer um diálogo com os líderes partidários para facilitar a aprovação dos principais projetos que tramitam no colegiado.
Entre eles, o parlamentar destacou as matérias que tratam sobre o Código do Processo Penal e Civil, segurança nacional e as matérias sobre o processo eleitoral brasileiro.
João Paulo Cunha foi eleito na manhã desta quarta-feira (2) como presidente da CCJ, com 52 votos e duas abstenções.
“A ideia é construir, conversando com todos os partidos, uma pauta efetiva que possa ser votada. Tenho esperança que vamos votar muitas matérias positivas. Temos dezenas de projetos prontos para serem votados, praticamente em todas as áreas. Vamos fazer um levantamento daqueles que estão prontos para votar, conversar com os líderes, com o presidente da Casa, para fazermos um trabalho combinado. A minha prioridade será o consenso construído com todos os deputados da comissão”, afirmou.
João Paulo lembrou que a CCJ é a maior comissão da Casa, com 60 membros e delibera sobre quase todas as matérias que tramitam na Câmara. O parlamentar avisou que a prioridade de votação será para as matérias consensuais, mas que os temas mais polêmicos não ficarão de fora. “Uma comissão com 60 membros, se não tiver acordo para votar algumas coisas, terá dificuldades. No entanto, as matérias polêmicas também serão apreciadas. Colocaremos en votação e ganha quem tiver maioria”, afirmou.
Absolvição – Durante a abertura dos trabalhos da comissão, João Paulo falou sobre o processo que enfrenta no Supremo Tribunal Federal (STF). O parlamentar disse que tem fé na Justiça brasileira e acredita que será absolvido. “Às vezes a política vira uma guerra e atinge a reputação das pessoas, mas depois daquele episódio fui reeleito duas vezes e eu não vou decepcionar os meus eleitores nem os deputados que me escolheram para presidir a CCJ”, afirmou.
Edmilson Freitas
