Parlamentares petistas homenagearam, em plenário, as mulheres pelo dia 8 de março, data comemorativa do Dia Internacional das Mulheres. O deputado Valmir Assunção (PT-BA) disse que este mês é um mês de luta. ” Neste ano, na Bahia, as mulheres camponesas resolveram avançar na luta pela reforma agrária. As trabalhadoras denunciam a ação do agronegócio na região com a produção do monocultivo de eucalipto”, disse.
As trabalhadoras também alertam a sociedade para o uso indiscriminado de agrotóxicos e a violência contra as mulheres. “Mas afirmo, senhoras deputadas e senhores deputados, que a luta do feminismo não é e não pode ser uma luta só das mulheres, mas sim uma luta de toda a sociedade. O 8 de Março é antes de tudo, uma data de reflexão contra o preconceito, contra a discriminação contra aquela que é parte essencial do próprio desenvolvimento da sociedade”.
Ele frisou sua homenagem especial a todas as guerreiras do campo e da cidade. “Nós não podemos nos submeter este modelo capitalista e patriarcal de sociedade, concentrador de poder, de terras e de riquezas. Nós, homens da classe trabalhadora, não distribuiremos flores, mas nos somaremos as mesmas trincheiras na busca de um mundo mais justo, igualitário e soberano”, disse.
O deputado Márcio Macêdo (PT-SE) falou da sua satisfação com o momento em que, pela primeira vez na história do Brasil, uma mulher comanda os destinos do país e, na Câmara, pela primeira vez, temos uma Vice-Presidenta na Mesa Diretora.
“Não poderia deixar de homenagear as mulheres, em especial as do meu Estado, Sergipe, as guerreiras que constroem a unidade cultural. Quero homenagear as mulheres brasileiras neste dia e desejar que nosso país seja comandado pela sensibilidade da mulher brasileira, com a Presidente Dilma”.
O deputado Marcon (PT-RS) citou o movimento Via Campesina, que tem mais de cinco mil mulheres mobilizadas em vários Estados, e que vem discutindo, além da pauta tradicional, a questão do Código Florestal. “Entendemos que esse é um debate que a sociedade tem que enfrentar, porque aquilo que está hoje no consenso de alguns não serve para a sociedade gaúcha”, disse.
Equipe Informes
