Mulheres jovens são alvo de campanha do Ministério da Saúde

erika kokay_D2A campanha do Ministério da Saúde para o Carnaval de 2011 é focada em jovens mulheres na faixa etária de 15 a 24 anos. Lançada na semana passada, na quadra da Escola de Samba do Salgueiro, no Rio de Janeiro, a medida incentiva as mulheres a orientarem os parceiros a usarem camisinha nas relações.  O objetivo é estimular essas mulheres a atuarem na sensibilização de outros jovens, no tocante ao sexo seguro e também na testagem do HIV.

De acordo com o Boletim Epidemiológico 2010 do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, os casos de Aids em homens e mulheres jovens, de 13 a 19 anos, de 1980 até junho de 2010, correspondem a um total de 12.693. Nessa faixa etária, o número de casos é maior entre as mulheres: oito casos em meninos para cada dez em meninas, enquanto que nas demais faixas etárias o número de casos de Aids é maior entre homens do que entre mulheres.

Em relação ao uso da camisinha, a Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas da População Brasileira (PCAP – 2008) mostra que, entre jovens de 15 a 24 anos, as meninas estão mais vulneráveis ao HIV. Em todas as situações, os meninos usam mais preservativo do que elas. Na última relação sexual com parceiro casual, o percentual de uso da camisinha entre as meninas é consideravelmente mais baixo (49,7%) do que entre os meninos (76,8%). Quando o relacionamento se torna fixo, apenas 25,1% delas utilizam a camisinha com regularidade; entre eles, o percentual é de 36,4%.

Para o deputado e médico Chico D’Angelo (PT-RJ) a campanha deste ano “acertou ao mostrar de forma criativa, educativa e não apenas proibitiva, que os jovens, mesmo em um momento de festa, precisam se conscientizar sobre os perigos do contágio das DST’s nas relações sem proteção”, afirmou o parlamentar.

A deputada Érika Kokay (PT-DF) analisou que, ao sair do foco da prevenção baseada na vontade masculina, o Ministério da Saúde coloca a mulher como protagonista do seu próprio destino. “A feminilização da Aids é reflexo das relações subalternas às quais as mulheres são submetidas na sociedade. Ao colocar a mulher como sujeito da própria prevenção, a campanha reconhece a condição de protagonismo da mulher em uma relação segura e saudável”, defendeu a parlamentar.

Héber Carvalho

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