Arautos da cizânia – Paulo Pimenta

pimenta_entrevistaQuando o Presidente Lula levou ao Partido dos trabalhadores e à sociedade brasileira a sugestão de que a candidata do PT a sua sucessão fosse a então ministra-chefe da Casa Civil Dilma Roussef não foram poucos os críticos e os céticos.

Adjetivos dos mais variados, desde os educados que questionavam sua experiência e capacidade política, até os mais indelicados que chegaram ao disparate de compará-la a um poste.

Alguns dos críticos mais ácidos, líderes da oposição e articulistas da grande mídia, em boa parte os mesmos que há 8 anos decretaram que a aventura de eleger um operário seria desastrosas, voltaram agora a “alertar o país para o eminente risco que significaria eleger alguém que nunca disputou uma eleição. “Ele não fala inglês, diziam alguns. “Não estudou na universidade”, comentavam outros. “Ele é radical e nunca governou”. “O risco Brasil vai disparar, a inflação vai subir e o país vai quebrar”, categoricamente foi anunciado.

O tempo, senhor da razão, desconstituiu os medos, preconceitos e teses catastrofistas. O Brasil viveu oito anos de retomada e crescimento econômico, geração de emprego, distribuição de renda, inclusão social, estabilidade e protagonismo internacional. Após eleger um operário, o povo brasileiro elegeu a primeira mulher para governar o Brasil. Os desafios e expectativas são extraordinários, os investimentos necessários, os ajustes na máquina do Estado, o aprimoramento das políticas públicas, o cenário mundial está a exigir capacidade de formulação e qualidade de gestão da “coisa pública”.

O curioso é que o preconceito volta a rondar a pauta política, ainda um pouco disfarçado e envergonhado. Os mesmos que condenaram Lula e Dilma, suas campanhas, suas, idéias, suas histórias e trajetórias, agora escrevem artigos como se descobrissem a América, e dizem: “Ela é boa”. “Ela é melhor”. “Ela é capaz”. Como se elogiar Dilma, fosse uma forma de atingir Lula e seu legado. Ledo engano. Logo ele, que a convidou para o Ministério, levou-a para Casa Civil, que acreditou na sua capacidade e ousou apresentar uma mulher como candidata, e que na realidade é o grande responsável por sua eleição.

Reside aí o equívoco dos “arautos da cizânia”, que apostam em suposições, que até são compreensíveis, pois cada um lê a realidade a partir de suas experiências e seus valores. Quando governam, enxergam o Estado como um quintal de suas casas e uma extensão de seus negócios, e que têm na mídia conservadora um canal subserviente para dar credibilidade aos seus desencantos e frustrações.

O sucesso do Governo Dilma é o sucesso do Governo Lula. O governo Lula/Dilma, Dilma/ Lula é mais do que um projeto pessoal de políticos tradicionais e sim a afirmação de um novo momento que oferece ao país uma chance de fazer justiça, combater a miséria e continuar avançando.

Paulo Pimenta, deputado federal (PT-RS)

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