O ministro do Esporte, Orlando Silva, pediu aos deputados da Comissão de Turismo e Desporto da Câmara que priorizem a destinação das emendas parlamentares a que tenham direito, para investimentos na área de infraestrutura do país, principalmente os aeroportos das cidades-sedes da Copa do Mundo e também do Rio de Janeiro, sede das Olimpíadas de 2016.
A afirmação ocorreu em reunião da comissão nesta quarta-feira (17), que recebeu ainda o Secretário Nacional de Políticas de Turismo, Carlos Alberto da Silva, representando o ministro do Turismo, Luiz Barreto.
O objetivo principal da reunião foi definir as três emendas que a Comissão de Turismo pode incluir no Orçamento de 2011 para beneficiar os ministérios do Esporte e do Turismo. Ao final da reunião os deputados decidiram que as emendas serão destinadas a investimentos em infraestrutura voltada ao esporte e lazer (destinado a complementar o orçamento do ministério); e financiar campanhas de estímulo ao turismo nacional e de promoção do turismo brasileiro no exterior, com ênfase na Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.
Orlando Silva destacou que 2016 não pode ser considerado como ponto de chegada, mas como ponto de partida para um outro modelo de desenvolvimento sustentável do esporte brasileiro. Como forma de aumentar os investimentos no setor, o ministro sugeriu que cada cidade brasileira adote ao menos um esporte olímpico ou paraolímpico. O terceiro vice-presidente da Comissão de Turismo e Desporto, deputado José Aírton Cirilo (PT-CE), afirmou que “se o Brasil criar as condições adequadas para a realização desses eventos, o país pode se tornar uma potência, tanto no campo esportivo, quanto no setor do turismo”, avaliou.
Presente ao encontro, o campeão olímpico e ex-jogador da seleção brasileira de vôlei, Maurício Lima, afirmou que o Brasil pode se beneficiar ao sediar eventos esportivos de alcance mundial, mas fez um alerta: “É preciso que o Brasil aprenda com os exemplos dos países que souberam usufruir do privilégio de sediar uma Copa do Mundo e uma Olimpíada”, aconselhou.
Heber Carvalho.
