Ferro destaca papel da militância na construção da cidadania

estrela_fundoO líder da bancada do PT na Câmara, deputado Fernando Ferro (PE), elogiou o papel que a militância do PT exerceu para a eleição de Dilma Rousseff à Presidência da República. Na avaliação de Ferro, o desempenho da militância petista foi fundamental, em especial no segundo turno.

“Os militantes se manifestaram de uma maneira ativa, tomando as ruas e promovendo uma grande mobilização que, sem sombra de dúvida, influiu decisivamente no resultado da eleição presidencial”, disse, em discurso no plenário da Câmara.

“É com imensa alegria e com imensa satisfação que mando um grande abraço à militância do Partido dos Trabalhadores – e dos partidos aliados – , que, com as suas roupas e bandeiras vermelhas, tomaram conta das ruas e invadiram o imaginário, corações e mentes, dizendo, mais do que nunca: Nós somos o caminho da mudança, da alegria, da transparência e de uma sociedade que acredita que é possível melhorar a vida das pessoas democraticamente, com a construção desse espaço de participação”, disse Ferro.

O processo deixou claro o resgate da mobilização popular e sua importância para as eleições, comentou Ferro. O líder ressaltou que, nas últimas eleições, tem-se notado o fenômeno do “crescimento das campanhas profissionalizadas, da militância paga, que efetivamente não constitui a cidadania da formação política em que acreditamos. Evidente que os tempos mudam, o uso do marketing político é necessário, mas não podemos esquecer que a política é o espaço da cidadania e da participação”, alertou.

De acordo com o líder petista, a lição que se tira é a de que não se pode perder de vista a importância da militância política. Tampouco pode-se perder a ” história de participação e de cidadania do nosso partido, da nossa memória e da nossa história. Não adianta engessar a política, não adianta pensar que a política pode ser feita nesses padrões que nos querem impor”, disse Ferro.

“No primeiro turno, vimos uma campanha baseada no marketing, na frieza dos estúdios. Mas, as pessoas, vendo o risco da volta de um projeto que o Brasil superou com o governo do presidente Lula, foram tomadas por um sentimento de participação e de envolvimento com a campanha, que teve o dom e a característica de enfrentar, no cotidiano da disputa, os preconceitos, a série de boatos que foram transformados em fatos políticos”, afirmou Ferro.

“Foi exatamente a presença das pessoas, a humanização da política, a humanização da campanha que permitiu que crescêssemos e vencêssemos a onda de boatos, de mentiras, de falsidades que quiseram nos impor e quiseram nos derrotar”, completou.

O líder sublinhou que o ideário neoliberal, quando no auge das suas ações, na década de 1990, coincidido com o governo do PSDB/PFL (atual DEM), falava no fim da política. “Essa cantilena foi pregada a quatro ventos, mas o objetivo era direcionado exatamente para afastar as pessoas da política ou engessá-las”. Com isso, os neoliberais queriam exercer o controle e o poder em nome do povo. ” A política é essencialmente o espaço da participação”, frisou o líder petista.

“Não há política sem participação, sem mobilização, sem a entrada direta das pessoas para o conhecimento do projeto político e das campanhas e caminhando para os objetivos que efetivamente se busca, que é atender um projeto de nação, de construção, de identidade nacional, de desenvolvimento, onde as pessoas sejam o centro desse projeto”, afirmou.

Equipe Informes

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