Mesmo com crise mundial, Brasil é o país que mais avançou no IDH, diz estudo da ONU

mmaia_destO Brasil foi o país que mais avançou no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) preparado pelo Programa das Nações Unidas para Desenvolvimento (PNUD). Foram quatro pontos a mais em comparação a 2009. Um desempenho significativo, sobretudo diante do cenário de estagnação econômica na esteira da crise mundial inciada em 2008.

Dos 169 países analisados, 116 mantiveram a posição apresentada em 2009 e 27 tiveram desempenho pior. Além do Brasil, somente outros 25 conseguiram melhorar a classificação, de acordo com o relatório, que foi divulgado nesta quinta-feira (4).

Para o vice-presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), as medidas tomadas pelo Governo Lula nos últimos anos contribuíram para o melhor posicionamento do Brasil no ranking. “O IDH envolve três aspectos do desenvolvimento humano: conhecimento, medido por indicadores da educação, saúde e padrão de vida digno (medido pela renda). São três áreas em que o nosso país obteve expressivo desenvolvimento nos oito anos de Governo Lula” destacou o petista.

Maias lembrou que no governo Lula houve avanços consideráveis no acesso à educação pública de qualidade, no aumento dos investimentos em infraestrutura médica-hospitalar e desenvolvimento de programas de saúde, além da constante valorização do salário mínimo e do significativo combate à miséria e a pobreza. O parlamentar pondera, no entanto, que ainda é preciso avançar.

“Temos muito o que comemorar, pois este relatório comprova que o caminho adotado pelo Governo Lula foi decisivo para alcançarmos um índice de país de alto desenvolvimento humano. Mas é claro que precisamos investir ainda mais em educação e na redução da desigualdade social, apontadas pelo estudo como as duas principais barreiras para o progresso brasileiro”, afirmou o deputado.

Apesar do crescimento, o País ainda apresenta traços importantes de desigualdade tanto de gênero quanto social. No documento deste ano, o Brasil passa a ocupar a 73ª colocação, desempenho suficiente para que integre grupo de países de desenvolvimento humano elevado. O índice analisa indicadores de desempenho de países em três áreas: saúde, educação e rendimento. Este ano, indicadores usados e a forma de cálculo para chegar ao índice mudaram. A escala, no entanto, permanece: varia de 0 a 1. Quanto mais próxima de um, melhor a situação do país. O Brasil alcançou índice 0,699. Noruega, a primeira colocada, 0,938. O pior indicador foi do Zimbábue: 0,140.

Esperança de vida – A esperança de vida do brasileiro é de 72,9 anos. A média de anos estudados de pessoas com mais de 25 anos está em 7,2. Já o rendimento nacional bruto é US$ 10.607 per capita. O que ainda amarra a colocação nacional é a qualidade da educação, avaliada pelo novo índice “anos de estudo esperados”, uma espécie de expectativa de vida educacional. Ao longo dos últimos cinco anos, o número de anos escolares esperado caiu de 14,5 para 13,8.

Ao longo da década, o Brasil apresentou um crescimento médio anual de 0,73% no IDH. Um ritmo considerado muito bom. Mas, entre grupo de países de alto desenvolvimento humano, há exemplos de velocidade significativamente maior.

Equipe Informes com agências

 

 

 

Está gostando do conteúdo? Compartilhe!

Postagens recentes

CADASTRE-SE PARA RECEBER MAIS INFORMAÇÕES DO PT NA CÂMARA

Veja Também