No seu aniversário, Lula se despede e militância faz homenagens

lula_niverO presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que comemorou seus 65 anos na quarta-feira (27), foi presenteado com três bolos de aniversário em Santa Catarina, foi recebido com mais festas em Brasília e em todo o País a militância fez mobilizações pedindo voto em Dilma como presente para Lula. Um dos três bolos que o presidente Lula ganhou em seu aniversário foi dado por sua filha, Lurian Cordeiro da Silva, e sua neta Beatriz. Ao posar para fotógrafos, diante de um deles, inverteu as velas com a sua idade, fingindo ter feito 56 anos e não 65.

Em Santa Catarina, Lula fez um balanço de suas ações em oito anos de mandato e destacou o caráter popular de seu governo: “provei, acima de tudo, que uma pessoa sem estudo, do povo, pode se transformar em um grande presidente. A elite nunca investiu em educação pois queria que fossemos peões por toda a vida. Mas a política é feita de inteligência. Se ela fosse destinada somente aos letrados, teríamos como presidente um analista político e não um torneiro mecânico”, afirmou.

Em Brasília, onde retornou à tarde, as homenagens continuaram. Em cerimônia no Palácio do Planalto, com ministros e funcionários, ele se emocionou ao comentar seu último aniversário como presidente. Foi também no dia 27 de outubro que Lula venceu Serra, nas eleições presidenciais de 2002. Em frente ao Palácio da Alvorada, militantes de partidos apoiadores de Lula e movimentos sociais organizaram uma festa para comemorar o aniversário do presidente. Estiveram presentes mais de 700 militantes que receberam Lula com o canto: “Lula, seu presente é Dilma presidente”.

Em seu discurso, o presidente novamente fez um balanço positivo dos oito anos de governo: “deixo a presidência com a convicção de que nós não fizemos tudo que nós queríamos fazer, mas nós fizemos muito mais do que todos aqueles que governaram antes de nós”, disse.

Lula colocou como exemplo as mudanças na relação do País perante o FMI. “Está provado que nós construímos um novo patamar, um novo paradigma. O Brasil não aceita mais ordens do FMI”.

Mais tarde, participou de um jantar organizado não pelo Palácio, mas pela primeira-dama, Marisa Letícia. Dilma Rousseff chegou ao jantar por volta das 21h30.

Lula e a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, não se encontraram publicamente durante o dia para não desobedecer a lei, que proíbe atos de campanha em compromissos do presidente da República. Dilma se reuniu com mulheres em Brasília e pautou dedicação total da militância até o domingo.

Equipe Informes com agências

 

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