Desemprego tem queda em sete regiões metropolitanas

A taxa de desemprego apurada em sete regiões metropoltanas do País caiu de 12,4% em julho para 11,9% em agosto, divulgaram nesta quarta-feira (29) o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade).

Em agosto, o nível de empregos cresceu 0,8%. A criação de 161 mil ocupações foi suficiente para absorver o número de pessoas que entraram no mercado de trabalho (57 mil) resultando na saída de 104 mil pessoas da situação de desemprego, segundo dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED).

O nível de ocupação cresceu em Salvador (2,6%), Recife (2,3%), Fortaleza (1,7%), Porto Alegre (0,9%) e São Paulo (0,4%). Em Belo Horizonte e no Distrito Federal o nível se manteve estável.

No conjunto das regiões, o nível ocupacional aumentou no comércio (77 mil ocupações, ou 2,5%), nos serviços (70 mil ocupações, ou 0,7%), no agregado classificado como outros setores (18 mil, ou 1,1%) e na construção civil (11 mil ou 0,9%), decrescendo ligeiramente apenas na indústria (menos 15 mil postos, ou 0,5% negativo).

Segundo a PED, houve pequeno acréscimo no número de assalariados (0,4%), resultado da ampliação no setor privado (0,6%), que compensou o decréscimo no setor público (0,6% negativo). No segmento privado aumentou o nível de empregos com carteira assinada (0,7%), enquanto o número de pessoas sem carteira caiu 0,2%.

O contingente de autônomos caiu 0,3%, o número de empregados domésticos aumentou 1,3% e as pessoas nas demais posições ocupacionais cresceu 7,5%.

O rendimento médio real dos empregados aumentou em Salvador (2,3%, passando para R$ 1.105), São Paulo (2,3%, R$ 1.353), Porto Alegre (1,8%, R$ 1.323), Distrito Federal (1,3%, R$ 1.927) e Belo Horizonte (1,2%, R$ 1.382). Permaneceu relativamente estável em Recife (0,2%, R$ 865) e registrou ligeiro decréscimo em Fortaleza (0,5%, R$ 825).

No conjunto das regiões pesquisadas, a massa de rendimentos elevou-se 1,9% para os ocupados e 1,4% para os assalariados, em ambos os casos refletindo aumento do rendimento médio real, uma vez que o nível de ocupação permaneceu relativamente estável, segundo a pesquisa.

De agências

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