CNI: otimismo do consumidor atinge 2ª maior marca da história

vignati_D-2O otimismo do consumidor brasileiro cresceu 1,8% em julho, tendo assim sua terceira alta consecutiva e batendo a segundo maior marca da história do Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC), segundo pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta sexta-feira.

Com base fixa de cem pontos, o indicador mostrou 116,8 pontos em julho, acima da média de 108,9, e segunda maior pontuação da série histórica, iniciada em 2001, inferior apenas a dezembro de 2009 (117,2 pontos).

Para se chegar a esta pontuação, são analisadas seis categorias (expectativa de inflação, de desemprego, de renda pessoal, situação financeira, endividamento e compra de bens de maior valor).

Desses indicadores, o que mais prosperou foi o de expectativa sobre o trabalho, que subiu 4,4% para 132,5 pontos, mostrando que a população brasileira acredita mais na redução do desemprego. O índice de endividamento também subiu 3,1% no mês, ilustrando que as famílias estão contraindo menos dívidas.

Para o economista da CNI Marcelo Azevedo, o endividamento chama a atenção, “porque tinha aumentado no início do ano, possivelmente pelo fim dos benefícios fiscais que provocou uma antecipação no consumo de automóveis e bens duráveis”. Segundo Azevedo, a redução das dívidas também está acontecendo devido ao ajuste no fluxo de caixa dos consumidores.

Os outros indicadores também tiveram alta: o otimismo em relação à inflação subiu 1,3%, renda pessoal, 2,9% e situação financeira, 0,8%. A única exceção foi o índice de compras de bens de maior valor, que recuou 0,5% no período, registrando 111,1 pontos.

O deputado Vignatti (PT-SC) destacou que o crescimento do otimismo do consumidor em julho chama a atenção pelo fato de ocorrer no meio do ano, período no qual tradicionalmente não ocorre aumento de consumo – em geral mais forte nos primeiros meses.

“O meio do ano não é o melhor momento da economia, do ponto de vista do consumo. Então os dados da pesquisa demonstram o crescimento consolidado da economia brasileira. A tendência, acredito, é conviver com índices favoráveis por longo tempo no Brasil”, disse.

Equipe informes com agências

 

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