O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, ficou estabilizado pelo segundo mês seguido, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira.
Em julho, o índice ficou praticamente estável ao registrar ligeira alta de 0,01%. A taxa ficou muito próxima ao observado no mês anterior, quando ficou estável (ou seja, registrou 0%).
No acumulado do ano, porém, o índice soma elevação de 3,1%. Considerando os últimos 12 meses, o IPCA passou para 4,6%.
A meta de inflação do Banco Central para este ano é de 4,5%, com variação de dois pontos percentuais para cima ou para baixo, ou seja, a inflação poderia ir de 2,5% a 6,5%. O índice de 4,5% é chamado de centro da meta, pois está bem no meio dos extremos.
O IBGE acrescentou que os preços do grupo alimentação e bebidas caíram 0,76% no mês passado, ante baixa anterior de 0,90%. A contribuição do item para o IPCA de julho foi de menos 0,17 ponto percentual.
Já os custos de habitação aceleraram a alta, para 0,54% em julho ante 0,40% em junho, em razão da alta de 1,17% da energia elétrica.
Os preços de transportes tiveram avanço de 0,08%, contra queda anterior de 0,21%, devido ao reajuste da tarifa de ônibus urbano em Belém. Os custos de despesas pessoais arrefeceram, com alta de 0,54% em julho ante 0,74% em junho, em razão de uma desaceleração do cigarro e dos salários dos empregados domésticos.