Preços para consumidor de baixa renda têm maior queda desde setembro de 2008

Precos-D1Os preços para os consumidores que ganham até dois salários mínimos e meio por mês tiveram a maior queda dos últimos dois anos. É o que mostra o Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1) de julho, que apresentou deflação de 0,56%.

Levantamento divulgado nesta sexta-feira (6) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) aponta que essa é a menor taxa desde setembro de 2008, quando o índice registrou queda de 0,57%. No ano, o acumulado é de 4,20% e nos últimos 12 meses, de 4,65%.

“Isso significa mais poder de compra para os trabalhadores brasileiros. Tudo isso é reflexo do aumento do consumo do mercado interno brasileiro. É para isso que o governo Lula trabalha, para assegurar mais qualidade de vida para a população de baixa renda do País”, declarou o deputado José Aírton Cirilo (PT-CE). A expectativa, segundo o parlamentar, é de que haja uma deflação ainda maior nos próximos mês, decorrente do cenário macro-econômico do País.

Indicadores – Segundo o estudo, quatro das sete classes de despesa analisadas apresentaram decréscimos em suas taxas de variação em julho. Entre os destaques estão vestuário, que também inclui acessórios e calçados (de 0,78% para -1,11%), alimentação (de -1,31% para -1,54%), saúde e cuidados pessoais (de 0,40% para 0,25%) e despesas diversas (de 1,64% para 1,58%). Os itens que mais contribuíram para o movimento de queda nas taxas dessas classes foram roupas (de 1,08% para -0,89%), arroz e feijão (de -0,22% para -1,31%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,72% para 0,30%) e bebidas alcoólicas (de -0,06% para -1,07%), respectivamente.

Já os grupos educação, leitura e recreação (de -0,05% para 0,35%), habitação (de 0,14% para 0,19%) e transportes (de -0,01% para 0,01%) registraram acréscimo. Os itens que mais influenciaram esses resultados foram excursão e tour (de -1,69% para 1,58%), e tarifas de eletricidade residencial (de 0,41% para 0,63%) e de ônibus interurbano (de 0,17% para 0,42%), respectivamente.

Equipe Informes com Agência Brasil

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