Nilson Mourão: integração com a Guiana favorece exportações

nilson-mouraoA Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional aprovou nesta quarta-feira a redução dos valores mínimos de cobertura de seguros aplicáveis ao transporte rodoviário internacional de passageiros e cargas entre o Brasil e a Guiana.

A mudança está prevista em emenda a acordo existente entre os dois países sobre o assunto, assinada em junho de 2009 na Guiana. Segundo o tratado original, as empresas habilitadas a realizar o transporte rodoviário internacional são obrigadas a contratar seguros em seu país de origem com empresas seguradoras que tenham acordos com firmas do outro país para o pagamento de eventuais indenizações. No entanto, o governo da Guiana observou que os valores previstos pelo acordo, maiores que os cobrados internamente no país, criariam dificuldades para as empresas de transporte guianenses e comprometeriam o transporte internacional. Foram iniciadas, então, as negociações entre Brasil e Guiana para reduzir os valores, o que resultou na emenda em análise na Câmara.

O relator, deputado Nilson Mourão (PT-AC), recomendou a aprovação da emenda, encaminhada pelo Executivo ao Congresso na Mensagem 913/09. Segundo ele, a medida intensificará as relações entre Brasil e Guiana e contribuirá para desenvolver a fronteira norte do País. O texto, afirmou Mourão, também está em sintonia com as diretrizes da política externa brasileira de privilegiar a integração da América do Sul e da América Latina. “A integração entre Brasil e Guiana nos permitiria desenvolver um corredor de exportações brasileiras para o Caribe e a América do Norte. Há também muitos garimpeiros brasileiros na Guiana”, disse o deputado.

Segundo a emenda, serão considerados válidos os seguros de responsabilidade civil cobertos pelas empresas seguradoras do país de origem, desde que tenham acordo com empresas seguradoras do outro país, para a liquidação e pagamento das indenizações. A medida facilita a contratação de seguros no país de origem dos transportadores e o pagamento das eventuais indenizações. A mensagem foi transformada em projeto de decreto legislativo e ainda será analisada pelas comissões de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e de Cidadania e também pelo plenário.

 

Equipe Informes, com Agência Brasil

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