Indústria fecha o semestre com alta de 16,2%, o melhor resultado em 20 anos

A indústria fechou o primeiro semestre com o melhor resultado da série histórica, iniciada há 20 anos: alta de 16,2%. Além do maior crescimento em duas décadas no primeiro semestre, o setor industrial cresceu 11,1% em junho, ante igual mês do ano passado.

As paralisações nas fábricas para os jogos do Brasil na Copa do Mundo tiveram impacto negativo sobre a produção industrial. Houve queda de 1% na produção de junho em relação a maio. A expectativa de analistas econômicos é que o setor volte a mostrar aquecimento nos resultados de julho.

O economista da coordenação de indústria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), André Macedo, disse que os dados de junho confirmam uma perda de ritmo na atividade no segundo trimestre. Isso depois de resultados elevados no primeiro trimestre, que levaram o setor ao nível de produção recorde em março.

Para o deputado Francisco Praciano (PM-AM), membro da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio da Câmara, o resultado da indústria é reflexo das políticas acertadas do governo federal. “O governo do presidente Lula tem sido bastante eficiente com relação à equação do crescimento. Aumentamos significativamente o volume de consumidores do País, com o salário mínimo crescendo, massa salarial aumentando e crédito popular. Somos um País com mais de 90 milhões de consumidores. Outra variável que colabora com o crescimento é o uso da poupança. Lula tirou do estoque o FGTS e aplicou no programa Minha Casa Minha Vida e em projetos de saneamento. Isso faz crescer emprego, a massa salarial e a indústria. Outro elemento forte é o PAC. É um projeto que coloca muito dinheiro na praça e amplia significativamente o emprego no País. Esses elementos, bem trabalhados pelo governo Lula, certamente ativam a indústria nacional”, disse.

Equipe Informes, com agências

Está gostando do conteúdo? Compartilhe!

Postagens recentes

CADASTRE-SE PARA RECEBER MAIS INFORMAÇÕES DO PT NA CÂMARA

Veja Também