Governo Central registra superávit primário de R$ 631,5 milhões em junho

Depois de registrar resultado negativo em maio, as contas do Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) voltaram a ter superávit em junho.

 Segundo números divulgados hoje (28) pelo Tesouro Nacional, o superávit primário do Governo Central somou R$ 631,5 milhões no mês passado, contra déficit de R$ 517,9 milhões no mês anterior.

No primeiro semestre, houve superávit de R$ 24,8 bilhões, cerca de R$ 6,3 bilhões a mais que o registrado no mesmo período do ano passado, quando o superávit primário tinha sido de R$ 18,5 bilhões. Em junho de 2009, o Governo Central havia registrado déficit primário de R$ 618,2 milhões.

Para o deputado Pepe Vargas (PT-RS), presidente da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara, os números revelam que tem aumentado significativamente os gastos com investimentos na infraestrurura do país em função do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e que é muito superior aos gastos com custeio. “Isso significa dizer que, ao contrário do que os opositores do governo federal afirmam, é um gasto consistente que gera emprego e renda”, afirmou Pepe Vargas.

PAC – Para cumprir a meta de superávit primário de R$ 40 bilhões até agosto, o Governo Central terá de economizar R$ 15,3 bilhões nos próximos dois meses. Caso não consiga alcançar a meta, o governo terá de recorrer ao mecanismo que permite o abatimento de gastos com obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

As despesas com o PAC nos seis primeiros meses do ano alcançaram R$ 8,9 bilhões, alta de 85% na comparação com os mesmos meses de 2009. Esse crescimento era de 108% de janeiro a abril e de 89% no acumulado do ano até maio.

O superávit primário é a economia de recursos para pagar os juros da dívida pública. Os resultados de hoje (28) referem-se ao Governo Central. Amanhã (29), o Banco Central divulgará os dados referentes ao setor público consolidado, que também englobam os estados, municípios e estatais.

Resultado – Parte do resultado observado nos seis primeiros meses do ano deve-se à aceleração dos gastos, que subiram 18,2% de janeiro a junho, mais do que a alta de 17,2% observada no mesmo período de 2009. O crescimento foi puxado pela alta nos investimentos, que totalizaram R$ 20,6 bilhões na primeira metade do ano e avançaram 71,6% na comparação com o mesmo período do ano passado.

As despesas com custeio (manutenção da máquina pública) cresceram 22,4% no primeiro semestre deste ano, praticamente no mesmo ritmo observado nos seis primeiros meses de 2009, quando a expansão havia sido de 22,7%. Os gastos com pessoal desaceleraram e cresceram 8,4% de janeiro a junho, contra 21% registrado no mesmo período do ano passado.

Equipe Informes com Agência

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