Durante os quase oito anos do governo Lula, o valor médio dos salários de admissão cresceram 29,14%. Em 2003, o salário médio de ingresso no mercado formal era de R$ 635,85. Em 2010, o valor saltou para R$ 821,13.
Somente entre o primeiro semestre do ano passado e o deste ano, foi registrado um aumento de 4,86%. No primeiro semestre de 2009, o valor médio dos salários eram de R$ 783,08. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (15) pelo Ministério do Trabalho com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Os maiores aumentos de salário inicial ocorreram em Rondônia (quase 60%), no Piauí (mais de 55%), no Maranhão e na Bahia (acima de 46%). Os menores aumentos foram registrados no Distrito Federal (12,13%), no Amazonas (15,16%) e em São Paulo (19,41%).
“Essa é uma nova face da política do governo Lula de estímulo à geração de empregos no País. Nos últimos anos, temos acompanhado o desempenho contínuo do mercado de trabalho. Agora podemos constatar que além do volume recorde de empregos, o trabalhador brasileiro também teve um aumento significativo de salários. Isso é muito positivo”, destacou o deputado Vicentinho (PT-SP).
Com este cenário, avalia o parlamentar, não há dúvida de que a população brasileira optará pela continuidade deste projeto de governo. “Lula é o cara. Precisamos fazer com que o trabalhador saiba que tudo isso é reflexo de uma administração eficiente, com distribuição de renda, desenvolvimento social e econômico. A nossa missão, como representantes deste governo, é levar essa informação para os quatro cantos do País”, afirmou.
Volume de empregos – Em junho deste ano, o País registrou mais um recorde de empregos. No período, foram gerados 212.952 empregos, totalizando 1.473 milhão de novas vagas preenchidas no mercado formal de trabalho durante o primeiro semestre deste ano.
Dos oito setores pesquisados pelo Ministério do Trabalho, seis atingiram níveis recordes de criação de emprego no primeiro semestre. O setor de serviços preencheu 490 mil novas vagas; a indústria de transformação 394 mil; a construção civil 230 mil; o comércio 144 mil; e a agricultura 175 mil. Foi no setor agrícola que o Caged registrou a maior taxa de crescimento do emprego no semestre – quase 12% maior do que a do período janeiro/junho do ano passado.
A previsão é de que o número de empregos criados neste ano chegue a 2,5 milhões e de que o total de novas vagas preenchidas ao longo dos dois mandatos do presidente Lula alcance 15 milhões. Agora está em 13.226 milhões.
Edmilson Freitas com agências