Patah defendeu também que a redução da jornada de 44 para 40 horas permitirá a incorporação de cerca de dois milhões de trabalhadores no mercado formal. Além disso, segundo ele, a redução será positiva tanto para para o trabalhador quanto para o empregador. “A redução da jornada vai gerar mais consumo, abrirá possibilidade para o crescimento sustentável e permitirá a inclusão com qualidade do trabalhador no mercado”, afirmou.
CUT – No debate, o presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Artur Henrique da Silva, defendeu a importância da redução da jornada sem corte de salários, não só para gerar mais empregos, como também para dividir com os trabalhadores o crescimento da produtividade e do patrimônio das empresas registrado nos últimos dez anos.
“A produtividade das empresas não é dividida com a classe trabalhadora. Segundo a imprensa, o resultado das mil maiores empresas do Brasil revela uma rentabilidade da ordem de13,9% e um crescimento de receita da ordem de 18,4%. Com esses resultados, não é possível (as empresas) incorporarem 1,99% de custo na folha de pagamento?”, questionou o sindicalista.
Equipe Informes