A CGU (Controladoria Geral da União) recomendou nos últimos seis anos a expulsão do serviço público de 2.179 servidores que foram flagrados em atos de corrupção. No mês passado, o governo registrou seu recorde e determinou o afastamento definitivo de 43 funcionários.
Das 2.179 expulsões, entre 2003 e 2009, 1.878 foram demissões, 169 destituições de cargo ou função e 132 cassações de aposentadorias. Esses números não incluem as empresas estatais.
Segundo a CGU, 70% das irregularidades tratam de improbidade administrativa, incluindo o uso do cargo em proveito pessoal e o recebimento de propina.
De janeiro até o final de junho, as penalidades expulsivas somaram 210, sendo 173 demissões, 26 destituições de cargo ou função e 11 cassações de aposentadorias. Esse número, neste primeiro semestre, foi inferior apenas ao do primeiro semestre de 2007, quando chegaram a 246.
Para o ministro Jorge Hage (CGU), a punição dessas penalidades, que dependem apenas do Executivo, é a opção mais rápida e eficaz de evitar a impunidade. “Se fôssemos esperar pela aplicação das sanções pela via judicial teríamos de aguardar por anos a fio, pois os processos civis e criminais, no Brasil, nunca terminam”, afirmou.
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