Acordo – Segundo Henrique Fontana, o texto deve ir a plenário já na próxima semana. Ele observou que no final de 2008 houve um acordo suprapartidário na Câmara para a proposta não ser obstruída quando fosse a voto.
“É uma proposta que vai beneficiar a economia brasileira, por isso não entendemos essa postura da oposição. E se o líder deles, que é o governador José Serra [PSDB-SP], considera que o texto é um Frankenstein, que oriente à oposição a apresentar um substitutivo. Mas ficar sem conversar é que é difícil”, disse o líder do governo.
Fontana citou previsões de economistas segundo as quais a reforma tributária garantirá um aumento de 0,5 ponto percentual no crescimento da economia brasileira. “Então, qual o prejuízo que essa reforma traz para o país?”, questionou, citando, entre as mudanças, a desoneração dos investimentos e da folha de pagamentos, o fim da guerra fiscal e a redução da carga tributária da população que ganha menos.
O texto produzido por Sandro Mabel simplifica o sistema tributário, ao substituir 27 leis estaduais de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) por apenas uma legislação. Além disso, a proposta substitui tributos pelo IVA (Imposto sobre Valor Agregado) federal.
Prejuízo – Por sua vez, Mabel afirmou que a oposição “leu a proposta, achou-a muito boa e por isso não quer votar”. “Eles não querem nem discutir o texto por uma questão política, e quem pode ser prejudicada é a população”, criticou.
Mabel garantiu que não haverá diminuição do dinheiro da Seguridade Social, e mostrou aos jornalistas cartilha que distribuirá a todos os deputados, para esclarecer a proposta de reforma tributária, item por item.
Assessoria Parlamentar