Ferro protesta contra truculência de Laerte Bessa

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O líder do PT na Câmara, deputado Fernando Ferro (PE), protestou nesta quarta-feira em plenário contra a truculência do deputado Laerte Bessa (PSC-DF) praticada em sessão da Comissão de Segurança Pública. Bessa, que também é delegado de polícia, agrediu fisicamente o assessor do ministério do Planejamento Luiz Gonzaga Baião, durante reunião em que se discutia requerimento de convocação do ministro Paulo Bernardo.  

O líder cobrou da Mesa da Câmara providências para apurar o caso e tomar explicações do agressor.
Ferro qualificou a agressão como despropositada e desqualificada, incompatível com a conduta que se espera de um parlamentar. “A Câmara não é uma delegacia de polícia. Nós sabemos que nas delegacias corretas não existe esse tipo de agressão. O deputado não pode extrapolar em suas funções, agredir e atacar covardemente pelas costas um assessor do governo”, disse.

O líder sublinhou ainda que o procedimento de Bessa desonra e desqualifica a atuação do parlamentar, de quem se espera prudência e tranquilidade. Ferro lembrou que a Câmara é um local de “urbanidade, de tranquilidade e de educação”.

O caso também gerou protesto do deputado Paulo Teixeira (PT-SP), que conversava com Baião quando o assessor foi agredido por Bessa, sob alegação de que estaria interferindo nos trabalhos da comissão por supostamente estar impedindo a entrada de deputados do PT, para evitar quorum necessário à provação do requerimento.

Teixeira lembrou que ele e Baião tratavam de outro assunto, quando Bessa chegou e agrediu o assessor do governo. O deputado do PT lembrou que, na qualidade de assessor do Ministério do Planejamento, Baião poderia fazer ponderações a qualquer dos deputados. “Não é lícito se bater nas pessoas por estas divergirem de uma tática regimental”, disse.

Paulo Paiva Nogueira

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