Bohn Gass reitera que impeachment foi obra de organização criminosa

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O deputado Bohn Gass (PT-RS) disse em plenário que está cada vez mais claro que o impeachment foi coisa de uma organização criminosa. Lembrou que quem está dizendo isso é Rodrigo Janot, Procurador-Geral da República que acusa a quadrilha do PMDB de ter articulado o golpe.

Ele detalhou que, na conversa gravada por Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, o senador Romero Jucá confessou o golpe quando disse: “eu só acho o seguinte: com Dilma não dá. Tem que ter impeachment.

Tem que mudar o governo pra poder estancar esta sangria”. A sangria, disse Bohn Gass, já não há dúvida, era a Lava-Jato. “Quando se soube da conversa, Dilma já tinha sido substituída por Temer que já nomeara Jucá seu ministro. Inclusive, foi por causa dessa conversa, que Jucá deixou o ministério”, recordou.

Machado foi preso e deu detalhes da trama do PMDB para barrar a Lava Jato. O Ministério Público acusou: a cúpula do PMDB formou uma quadrilha. O Supremo aceitou a denúncia e autorizou que se investigue a quadrilha.

Segundo Bohn Gass, essa organização criminosa não é composta apenas pelo PMDB. “Se o plano da quadrilha do PMDB começava pela retirada de Dilma, onde estão os outros que ajudaram a quadrilha do PMDB? Sim, eu saúdo a ação do doutor Janot e a decisão do Supremo. Mas espero, sinceramente, que a investigação agora autorizada sobre Jucá, sobre Sarney e sobre Renan, alcance a todos os que fizeram parte desta organização criminosa. Alcance, por exemplo, os tucanos que, desde o primeiro momento, se alinharam com os quadrilheiros do PMDB e foram cúmplices do golpe”, finalizou.

PT na Câmara

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