Os estudantes da Universidade de São Paulo (USP) que atuam no núcleo Helenira “Preta” Rezende, da Associação Nacional de Pós Graduandos (ANPG) tomarão posse nesta quinta-feira (17) na gestão 2016-1017. Na ocasião, ocorrerá um ato contra a PEC 55, que pretende congelar os investimentos nas áreas da saúde e educação nos próximos 20 anos.
O ato contará com a participação de lideranças políticas e dos movimentos sociais, como a presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Carina Vitral, a presidenta da ANPG, Tamara Naiz, e o vereador da cidade de São Paulo Jamil Murad (PCdoB-SP), além de outros representantes de entidades e partidos que atuam na defesa da educação.
Gabrielle Paulanti, coordenadora geral da nova gestão, avalia o impacto negativo do desmonte da educação ofertado pelo governo Temer. “A PEC 55 trará consequências terríveis para Educação e Saúde, e ainda mais para Ciência e Tecnologia e Inovação, que já não tem ministério próprio e divide a pasta com as Comunicações. O orçamento, que já é 40% menor do que o investido em 2013, está tão baixo que nem consegue suprir as necessidades das atividades em andamento. O governo sugere novas formas de financiamento para área a partir da iniciativa privada. Isso é preocupante, pois a produção científica não pode ficar a serviço dos interesses do mercado e sim da população para o desenvolvimento de tecnologias para melhoria de vida das pessoas”, denuncia.
“Já hoje, pesquisas fundamentais, como as de combate ao vírus Zika, estão ameaçadas com cortes nas bolsas dos pesquisadores e contingenciamento dos repasses. É necessário mobilizar os diversos setores da sociedade, partidos, entidades e organizações para barrar essa PEC que representará a morte de todas as possibilidades de futuro e emancipação para o Brasil”, explica Paulanti.
Protagonista na luta em defesa da educação pública e da democracia, a ANPG atua há maisde vinte e cinco anos com o objetivo de auxiliar o pós-graduandos a defender os seus direitos.
Site vermelho