O deputado Givaldo Vieira (PT-ES) criticou, em pronunciamento no plenário, o fato de que depois de um ano da tragédia ambiental de Mariana, que atingiu o Brasil, especialmente os estados de Minas Gerais e Espírito Santo, não foram adotadas as providências mínimas necessárias nem para a reparação dos danos às pessoas, nem para a reparação dos danos ao meio ambiente. “Olhem que estamos falando de algo que ganhou repercussão mundial pela sua magnitude! Estamos pedindo que as ações sejam imediatas para solução desse dano ambiental e reparação da vida das pessoas, principalmente para que novas tragédias e crimes ambientais como esse não venham a ocorrer”, afirmou.
De acordo com o parlamentar petista, o Rio Doce, um importante rio brasileiro, foi praticamente morto pelo volume gigantesco de rejeitos da exploração mineral que foram lançados em seu leito. “Desse material pesado, milhares de toneladas se depositaram no leito do rio; outras tantas se depositaram às suas margens, sobretudo na nascente. A parte que foi diluída escoou pelo rio e chegou até o litoral capixaba. Isso já foi o suficiente para detonar as espécies ali existentes e comprometer toda a população ribeirinha. Seis milhões de pessoas foram afetadas”, informou Givaldo Vieira.
Gizele Benitz
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