Os deputados Leo de Brito (PT-AC), presidente da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, e Sibá Machado (PT-AC) realizaram na quarta-feira (10) visita técnica às obras do Laboratório de Luz Síncrotron, o Sirius. O projeto conta com um fomento governamental de mais de R$ 1,7 bilhão e que, como lembrou Leo de Brito, “representa a ciência brasileira”.
Os deputados aproveitaram a oportunidade para conhecer a estrutura e o funcionamento de outros laboratórios do complexo do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), organização social ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). “Pudemos ver de perto o quanto o nosso País está avançando em ciência e tecnologia, graças aos investimentos feitos pelos Governos Lula e Dilma Rousseff”, afirmou Siba Machado, autor do requerimento para a visita técnica, aprovado pela comissão.
Léo de Brito e Sibá Machado foram recebidos pelo diretor geral da entidade, o engenheiro eletrônico e professor emérito da Unicamp Rogério Cézar de Cerqueira Leite. Em seguida, percorreram as obras do Sirius, uma das mais sofisticadas do País, com exigências de estabilidade mecânica e térmica sem precedentes para não comprometer a trajetória dos elétrons.
Com conclusão prevista para 2018, o projeto já está quase 30% concluído e ocupará 68 mil m2. Segundo o diretor do Lnls, Antônio José Roque, aproximadamente R$ 600 milhões já foram contratados até o momento. “Teremos a luz síncrotron mais brilhante do mundo”, comemora.
Histórico – Criado em 1997, o CNPEM é uma organização social qualificada pelo MCTI. Possui quatro laboratórios referências mundiais e abertos à comunidade científica e empresarial. O Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (Lnls) opera a única fonte de luz síncrotron da América Latina. Operam também no CNPEM o Laboratório Nacional de Biociências (LNBio), que desenvolve pesquisas em áreas de fronteira da Biociência, com foco em biotecnologia e fármacos; o Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia de Bioetanol (CTBE), que investiga novas tecnologias para a produção de etanol celulósico; e o Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano), que realiza pesquisas com materiais avançados, com grande potencial econômico para o País.
Os quatro laboratórios de pesquisas somam 400 trabalhos em andamento. São Paulo lidera as demandas com 40% das pesquisas, seguido pelos demais estados do Brasil com outros 49%, e o restante é ocupado por institutos internacionais.
Assessoria da Comissão de Fiscalização Financeira