Primeiro foram os aviões da FAB. Depois, o cartão utilizado para abastecer a despensa do Palácio do Alvorada. Na sequência, vieram ameaças de redução e corte de pessoal de assessoria. Também houve os apagões, coincidentemente no momento de uma entrevista para o jornal “The New York Times”. A novidade do dia é o corte do resumo dos jornais, conhecido em Brasília como “mídia da “EBC”.
As mesquinharias do governo golpista para irritar a presidenta afastada Dilma Rousseff parecem birra de criança. Segundo o advogado-geral da União afastado e atual defensor da presidenta, José Eduardo Cardozo, “são tentativas de constrangimento, de criar obstáculos para a atuação da presidente. É muito pequeno, muito mesquinho, que situações desse tipo aconteçam”.
A última “implicância” dos golpistas – o corte da “mídia”, chegou à presidenta por meio de uma nota na imprensa. N a última terça-feira (7) a presidenta teria declarado que o (des) governo Temer tenta transformar o Alvorada em uma “prisão dourada”. Afinal, foram barreiras que impedem a livre movimentação de visitantes, demissão de secretárias, redução do número de seguranças, restrição do uso de aviões da FAB apenas para voos até Porto Alegre, corte no cartão de crédito usado para abastecer o Alvorada (já liberado) e diárias de viagens de assessores.
Na semana passada, enquanto era entrevistada pelo jornal The New York Times, a energia do Alvorada caiu seis vezes. No sábado, quando voltou de uma viagem, faltou luz entre 21h e 23h. Segundo assessores, no entorno do Alvorada o fornecimento de energia estava normal.
Com a limitação do uso de aviões, Dilma chegou a pensar em ir em voo comercial para Campinas, para se encontrar intelectuais na quinta- feira(8), mas o PT fretou um avião de sete lugares para levá-la.
Com informações das agências de notícia