“Paladinos da ética”: PSDB deve devolver R$ 1,1 mi por irregularidades em contas

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O PSDB foi condenado, na noite de terça-feira (26), a devolver R$ 1,01 milhão aos cofres públicos. A decisão foi do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e se deu por conta de irregularidades encontradas na prestação de contas do partido em 2010.

De acordo com o relator das contas do PSDB, o ministro Henrique Neves, o partido tucano deverá devolver R$ 1.009.028,00 ao erário, divididos em seis parcelas, a partir de janeiro do ano de 2017. Cabe recurso da decisão.

As irregularidades nas contas do PSDB foram apontadas pela área técnica do tribunal. Segundo reportagem do jornal “Folha de S. Paulo“, foram encontrados gastos de notas ilegíveis ou despesas não explicadas pelo partido.

Para o deputado Valmir Prascidelli (PT-SP), a condenação do TSE apenas comprova que a recente “conversão” do PSDB em agremiação defensora da ética não corresponde à realidade.

“Há uma enorme diferença entre o que os tucanos pregam e o que verdadeiramente fazem. Na prática, o PSDB é um das legendas mais corruptas que já existiram na história do Brasil e, ainda assim, os tucanos insistem em posar de paladinos da ética. Não seria surpresa, se houver uma investigação mais profunda, descobrirem outras irregularidades piores nas campanhas eleitorais do PSDB”, afirmou.

Caixa 2- Em petição protocolada no dia 15 de abril no TSE, o Partido dos Trabalhadores solicitou que sejam investigados os fortes indícios de compra de nota fiscal, de utilização de empresas de fachada e uso de caixa dois na campanha do candidato Aécio Neves (PSDB) à Presidência da República em 2014.

A notícia de irregularidades na prestação de contas de Aécio se baseou nas incoerências das informações prestadas ao TSE em contraste com a realidade de nove empresas prestadoras de serviços para a campanha tucana.

O PT pede especial atenção para a empresa VTG Marketing e Relacionamento LTDA, localizada em Alphaville Industrial (Barueri-SP), que recebeu R$ 55 mil da campanha e emitiu uma nota fiscal como prêmio em dinheiro, cobrando uma taxa administrativa, a indicar que se tratou de compra de nota fiscal e uso de caixa dois.

PT na Câmara com Agência PT de Notícias

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