Dr. Rosinha denuncia irregularidades da gestão demotucana no Paraná

drrosinha_dest2O deputado Dr. Rosinha (PT-PR) cobrou investigação e punição dos envolvidos nas denúncias de desvio de recursos da Assembleia Legislativa do Paraná com a contratação irregular de funcionários.

Segundo o parlamentar, a Assembleia Legislativa fazia as nomeações por intermédio de atos secretos, que não eram publicados. Além disso, afirmou o deputado, houve pagamento de salários superiores a R$ 30 mil, acima do limite previsto na Constituição.

“O presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, deputado Nelson Justus, do DEM (ex-PFL),assistiu seus assessores contratarem mais de 30 parentes para trabalhar no gabinete dele e da presidência da Casa”, disse o parlamentar, acrescentando que uma equipe de reportagem da TV Globo flagrou uma funcionária do gabinete do deputado Nelson Justus trabalhando em salão de beleza em Curitiba. Rosinha disse que o 2º secretário da Assembleia Legislativa do Paraná, deputado Valdir Rossoni (PSDB), contratou o vereador Cláudio da Vince Gerolimo, de Ibaiti (PR), como assessor.

Segundo Rosinha, inicialmente, o 2º secretário alegou que não sabia que a contratação era ilegal. Posteriormente, o secretário teria afirmado que não sabia que seu assessor havia sido eleito vereador e, depois, declarou que não havia impedimento legal.

“O mencionado vereador foi assessor do presidente do PSDB do Paraná por, pelo menos, três meses, de março a junho de 2009. Quem assina as nomeações desses fantasmas?”, questionou. Segundo o parlamentar, o Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Paraná prevê que todas as nomeações e exonerações sejam assinadas pelo presidente, pelo 1º e 2º secretários.

Populares – Rosinha disse que ouve com frequência, nas ruas de Curitiba, as pessoas queixando-se dos escândalos na Assembleia Legislativa. “Alguns deles perguntam a mim: o senhor, que foi deputado estadual por oito anos, no período de 1991 a 1998, não sabia disso?’ Tenho a dizer que sempre houve suspeitas de irregularidades e de corrupção na Assembleia Legislativa; porém, sempre fomos minoria, e, como minoria, jamais conseguimos aprovar qualquer tipo de requerimento solicitando informações sobre a Mesa Diretora e sobre a Mesa Executiva do Parlamento”, explicou.

O deputado afirmou ainda que o ex-diretor da Assembleia Legislativa do Paraná Miguel Abib, conhecido como Bibinho, tem uma fazenda no interior de Goiás, avaliada em R$ 50 milhões, e 73 carros. A fazenda, de acordo com Dr. Rosinha, tem 6 mil hectares e está localizada em São João da Aliança.

Equipe Informes com Agência Câmara

 

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