Deputados saúdam Campanha da Fraternidade e citam respeito à soberania popular e ao direito de ascensão social

Campanha da Fraternidade

A deputada Moema Gramacho (PT-BA) e o deputado Padre João (PT-MG) afirmaram nesta quarta-feira (23) que o respeito à soberania popular através do voto e o direito à ascensão social dos mais pobres e a posse da terra também se constituem em direitos inalienáveis da sociedade. As declarações aconteceram no plenário da Câmara que se transformou em Comissão Geral para debater a Campanha da Fraternidade de 2016, “Casa Comum, Nossa Responsabilidade”.

Durante o debate, a deputada Moema Gramacho disse que o cuidado com a “Casa Comum” também pressupõe o respeito à vontade soberana da população expressa nas urnas. A parlamentar citou discurso proferido recentemente pelo Bispo Ailton Menegussi, do Ceará, onde o prelado disse que não iria “apoiar simplesmente a troca de governos, de pessoas interesseiras, que estão apenas querendo se apossar porque são carreiristas”.

Ainda sobre esse fato, a parlamentar lembrou citação do bispo de que muitos dos que estão “pousando de santinho, nunca pensaram em pobres”, e que pensar neles é garantir melhor condição de vida para todos. “Não se pode pensar em casa comum e não se pode pensar em responsabilidade sem se preocupar com os pobres deste País. E, efetivamente, quem se preocupou com os pobres foram os Governos de Lula e de Dilma. Nós não podemos deixar de falar isso”, destacou.

Na linha da garantia de direitos, o deputado Padre João também destacou que todos os habitantes da “Casa Comum” devem ter direito à terra, aos recursos naturais e à alimentação digna e saudável. “E é neste sentido que se deve fazer, então, o despertar da consciência de que somos todos herdeiros —das terras, das matas, das águas. É isto que forma a Casa Comum. A Casa Comum é toda a riqueza que Deus criou, para que nós cuidássemos, para que nós a administrássemos”, observou.

O parlamentar mineiro lamentou que determinadas pessoas ainda pensem que a posse da terra no Brasil “é direito de alguns e que os outros têm que continuar trabalhando nas grandes fazendas, sendo envenenados pelos agrotóxicos”.

Ele afirmou ainda que a responsabilidade com esta Casa Comum “é a de rever, sim, as nossas relações e o nosso jeito de viver, como vivemos a vida, como vivemos com o próximo”.

“É ter a consciência de que o irmão, a irmã, seja negro, seja índio, seja pobre, é herdeiro — herdeiro! Ele tem direito a terra, tem direito à uma moradia digna. Essa casa ela é comum; não é uma casa para alguns, como prevaleceu ao longo desses 500 anos”.

Porém, Padre João lamentou que na atual conjuntura histórica do Brasil esse e outros direitos, conquistados ou ainda por conquistar, estejam sob ataque de setores reacionários da sociedade. “Quando um projeto de Brasil começa a brotar, com base nessa consciência de que o outro tem direito à moradia — e com programas que a viabilizam — e ao pão de cada dia, à comida, sem passar por humilhação, isso já incomoda alguns, incomoda uma parcela da sociedade que sempre achou que ela é dona desta Casa Comum”, lamentou.

Héber Carvalho

Está gostando do conteúdo? Compartilhe!

Postagens recentes

CADASTRE-SE PARA RECEBER MAIS INFORMAÇÕES DO PT NA CÂMARA

Veja Também

Jaya9

Mostbet

MCW

Jeetwin

Babu88

Nagad88

Betvisa

Marvelbet

Baji999

Jeetbuzz

Mostplay

Melbet

Betjili

Six6s

Krikya

Glory Casino

Betjee

Jita Ace

Crickex

Winbdt

PBC88

R777

Jitawin

Khela88

Bhaggo

jaya9

mcw

jeetwin

nagad88

betvisa

marvelbet

baji999

jeetbuzz

crickex

https://smoke.pl/wp-includes/depo10/

Depo 10 Bonus 10

Slot Bet 100

Depo 10 Bonus 10

Garansi Kekalahan 100