PT defende luta do Grito da Terra e quer votar PEC do Trabalho Escravo

12-05-10-trab escravo-D1A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) realizou hoje (12), em Brasília, a 16ª edição do Grito da Terra Brasil (GTB). A marcha traz nesta edição o combate ao trabalho escravo em áreas rurais como uma das reivindicações. Desde 1995 entidades sindicais e federações ligadas a trabalhadores rurais apresentam aos governos federal, estaduais e municipais uma série de reivindicações com base nas necessidades da agricultura familiar brasileira.

De acordo com o deputado Carlos Abicalil (PT-MT), vice-líder do governo no Congresso, o Grito da Terra Brasil 2010 é mais uma edição importante da luta, em especial da agricultura familiar. “Trata-se de exigir as condições de acesso à creche à assistência técnica, bem como revelar os resultados da agricultura familiar no fortalecimento da economia brasileira, da melhoria das condições gerais de garantia a soberania alimentar e, ao mesmo tempo, a condição de saúde de toda a população”, disse.

Sobre à reivindicação do combate ao trabalho escravo em áreas rurais, o deputado Abicalil, membro da Frente Parlamentar de Combate ao Trabalho Escravo, lembrou que é uma demanda antiga e que vai ao encontro de uma pauta que o PT privilegia na Câmara.

O deputado José Guimarães (PT-CE) manifestou solidariedade e apoio ao Grito da Terra, que reuniu milhares de trabalhadores e trabalhadoras rurais na capital.”Essa edição da marcha tem como centro de suas preocupações a reforma agrária e, principalmente, a votação de algumas PECs que são fundamentais, como a do trabalho escravo. A bancada do PT não permitirá a votação de nenhuma outra PEC se não for incluída a PEC do Trabalho Escravo na Ordem do Dia para votação nesta Casa”, afirmou Guimarães.

A PEC 438/2001 obriga que qualquer propriedade em que seja identificado o crime de trabalho forçado em condições de escravidão seja destinada à reforma agrária. Os ocupantes prioritários dessas terras serão as próprias vítimas do trabalho escravo na região. A proposta já foi votada em primeiro turno, mas precisa ser votada ainda em segundo turno para depois seguir para análise do Senado.

Adão Pretto – O deputado Pedro Wilson (PT-GO) ressaltou a importância do Grito da Terra e defendeu que a Câmara aprove a nova denominação do plenário da Comissão de Direitos Humanos, como plenário Adão Pretto. “Essa é uma homenagem àquele que foi um dos deputados que mais lutaram pela terra no Rio Grande do Sul e no Brasil”. Adão Pretto faleceu em fevereiro de 2009. Ele foi um dos fundadores do Movimento dos Sem-Terra no Rio Grande do Sul e tornou-se referência para os movimentos sociais populares, em especial nas questões do campo e na defesa dos interesses dos pequenos agricultores.

Gizele Benitz

 

 

Está gostando do conteúdo? Compartilhe!

Postagens recentes

CADASTRE-SE PARA RECEBER MAIS INFORMAÇÕES DO PT NA CÂMARA

Veja Também

Jaya9

Mostbet

MCW

Jeetwin

Babu88

Nagad88

Betvisa

Marvelbet

Baji999

Jeetbuzz

Mostplay

Melbet

Betjili

Six6s

Krikya

Glory Casino

Betjee

Jita Ace

Crickex

Winbdt

PBC88

R777

Jitawin

Khela88

Bhaggo

jaya9

mcw

jeetwin

nagad88

betvisa

marvelbet

baji999

jeetbuzz

crickex

https://smoke.pl/wp-includes/depo10/

Depo 10 Bonus 10

Slot Bet 100

Depo 10 Bonus 10

Garansi Kekalahan 100