Dilma celebra resgate da indústria naval pelo governo Lula

dilma_estaleiroA pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, disse na última sexta-feira (7), ao chegar ao Estaleiro Atlântico Sul, em Ipojuca (PE), que Brasil dá um passo fundamental para o aumento de sua capacidade produtiva ao lançar o primeiro navio petroleiro de grande porte, depois de décadas de estagnação da indústria naval.
O petroleiro João Cândido, da Transpetro, foi lançado ao mar, na sexta-feira, em cerimônia com a presença do presidente Lula. “Era isso que diziam que no Brasil não se podia fazer. O Brasil dá um passo à frente hoje. Não podemos produzir apenas commodities (soja, minério de ferro), nós também produzimos navios como esse”, afirmou Dilma.

Para o líder da bancada do PT na Câmara, deputado Fernando Ferro (PE), presente ao lançamento, esse é um momento histórico, que representa uma nova etapa da retomada da indústria naval brasileira. “É um momento da maior significação para Pernambuco, para a geração do emprego e de oportunidades de renda para jovens, homens e mulheres de varias regiões do Brasil. É mais uma comprovação das ações do PAC do governo Lula”, ressaltou Ferro.

O lançamento do navio petroleiro João Cândido representa o reinício de uma atividade industrial abandonada no país há décadas. Ele é o primeiro das 49 embarcações de grande porte que integram o Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro (Promef) a ser entregue. O resgate do setor foi uma das prioridades dos dois mandatos do presidente Lula, que sepultou a política implementada pelo governo FHC (1995-2002), que priorizava compras navais no exterior.

Tradição – O Promef resgatou uma tradição iniciada no final do século XIX pelo Barão de Mauá e que teve seu auge nos anos 1970, quando o Brasil chegou a ser o segundo maior construtor de navios do mundo. Durante os anos 1980 e 1990, o setor entrou em crise, as encomendas foram praticamente interrompidas, e os navios e as plataformas passaram a ser importadas.

Hoje, após ação do governo federal e das empresas estatais, o Brasil já possui o quinto maior volume de encomendas de navios petroleiros do mundo. Em 2000, o setor empregava pouco mais de 2 mil pessoas e, agora, já são mais de 45 mil trabalhadores.

Batizado de João Cândido em homenagem ao líder da Revolta da Chibata, o navio é o primeiro de grande porte construído no Brasil em 13 anos. A construção e operação do Estaleiro do Atlântico Sul consumiu investimentos de aproximadamente R$ 1,8 bilhão.

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