O Partido dos Trabalhadores divulgou, nesta quarta-feira (11), o documento “Em defesa do PT, da verdade e da democracia”. A publicação, de 32 páginas, foi elaborada por um grupo de dirigentes da Comissão Executiva Nacional do PT, diante dos ataques contra a sigla.
No texto de abertura da revista digital, que também será disponibilizada impressa nos diretórios regionais, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, fala sobre a escalada de mentiras, calúnias, factoides, distorções e manipulações na tentativa de criminalizar a sigla.
“Comandada pela mídia monopolizada, a campanha de cerco e aniquilamento conta com a colaboração solerte de políticos de vários partidos, de setores do Judiciário, do Ministério Público e da Polícia Federal”, explica Rui.
Rui Falcão reforça a importância de a militância compartilhar e divulgar o documento, como forma de defesa da legenda. Na revista, o PT apresenta dados para contrapor a campanha de ódio, intolerância e mentiras contra o governo Dilma Rousseff e contra a sigla.
Além disso, o caderno reforça a importância dos governos petistas para o combate à corrupção do Brasil, critica a Operação Lava Jato, utilizada para criminalizar o PT, e apresenta diversas comparações entre, por exemplo, doações ao PT e a outros partidos políticos.
“Empresas fizeram dações quase iguais ao PSDB e ao PT nas eleições nacionais, inclusive as apontadas na ‘Operação Lava Jato’. Nas eleições para o governo de São Paulo, o PSDB recebeu o dobro no quadro geral e levou 92% das doações de empresas da ‘Operação Lava Jato’”, informa o texto.
“Empresas acusadas de participarem do chamado Trensalão bancaram mais da metade da campanha de Geraldo Alckmin, sem que isso incriminasse o governador de São Paulo e seu partido, o PSDB. Por que, então, acusar as finanças do PT, todas legais e declaradas à Justiça Eleitoral, de ilícitas e originárias de propina?”, continua o documento.
A revista digital também faz críticas à atuação da mídia, que divulga notícias de forma tendenciosa e com a intenção de criminalizar o PT. “O escandaloso muro de silêncio sobre o Petrolão do PSDB não se limita à Força Tarefa e ao juiz Sergio Moro. No dia 7 de fevereiro de 2015, quando já eram públicas as primeiras informações sobre o cartel e as propinas no governo FHC, a Rede Globo proibiu expressamente qualquer menção ao ex-presidente tucano em seus noticiários sobre a ‘Operação Lava Jato’”, diz o texto.
Leia e divulgue o documento, íntegra:
http://www.pt.org.br/wp-content/uploads/2015/11/Em-defesa-do-PT-grafica.pdf
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