O protagonismo do Brasil na questão ambiental e a meta ousada de reduzir 43% de emissões de gases que produzem efeito estufa até 2030 foram destacados, em plenário, pelo deputado Nilto Tatto (PT-SP). As metas do Brasil para a COP 21 – a 21ª Conferência do Clima – , que vai acontecer em Paris em novembro, foram anunciadas pela presidenta Dilma Rousseff, no último domingo, na ONU.
“Mais uma vez o Brasil está demonstrando a sua capacidade de liderar esse processo de negociação sobre as mudanças climáticas. Então, queria parabenizar a presidenta por essa iniciativa de colocar o Brasil numa posição de protagonismo, de incitar as outras nações a assumirem compromissos com o meio ambiente”, afirmou Nilto Tatto.
O deputado destacou que a meta brasileira é maior do que a dos grandes emissores, mas que ainda poderia ser mais ambiciosa. “O Brasil pode reduzir mais sua emissão se cumprir ou até aumentar a restauração florestal, investir em agricultura de baixo carbono e principalmente em energias renováveis como a eólica e a solar”, sugeriu.
Na avaliação do deputado Nilto Tatto, titular da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara, o Brasil precisa tomar a frente e estimular os outros grandes países emissores a se comprometerem com metas maiores. “Essas nações estão há anos contribuindo para o aquecimento global por causa do crescimento de sua economia. Os países em desenvolvimento não podem pagar a conta sozinhos”, fisou.
Vânia Rodrigues
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