“A vitória na votação dos vetos no Congresso Nacional demonstra que o governo Dilma Rousseff soube preservar sua base de sustentação no Parlamento. Com a reforma administrativa, que será anunciada, Dilma Rousseff retoma sua ofensiva política”, afirmou o deputado Valmir Prascidelli (PT-SP).
Segundo o deputado, a potencialização da crise política é o instrumento usado pela oposição, por alguns partidos, para tirar proveito dos problemas econômicos e alcançar o sonhado terceiro turno da eleição.
“Com a manutenção dos vetos aos projetos que aumentariam inescrupulosamente os gastos, inviabilizando economia do país, o governo consegue manter sua proposta de ajuste fiscal. Seguindo a linha de priorizar o aumento dos impostos para os mais ricos, também aumentou a alíquota sobre ganhos de capital. Antes, era cobrada uma taxa única de 15% e agora serão três faixas, que vão de 15% a 30%. Essa é uma medida que não afeta a classe trabalhadora, não afeta os mais pobres”, ponderou.
Para o deputado, o Governo vai manter os investimentos sociais, o Programa Bolsa Família e mesmo o Minha Casa Minha Vida. Há ainda a necessidade da retomada da CPMF, mas por um prazo limitado (até 2019) e com os recursos totalmente destinados à Previdência Social.
Prascidelli defende que a CPMF seja cobrada somente dos mais ricos e que sejam criadas faixas de isenção, como acontece no Imposto de Renda. “A CPMF é um dos impostos mais democráticos que existem, pois quem tem uma renda maior paga mais. Eu defendo que o Brasil deixe de cobrar impostos sobre o salário e o consumo e passe a tributar, prioritariamente, o patrimônio e a renda. A criação de faixas de isenção na CPMF, a exemplo do Imposto de Renda, é a melhor alternativa para não sacrificar os trabalhadores”, disse.
O deputado também alerta que o esforço para a saída da crise não pode ficar só nas costas da União. “É preciso que Estados e Municípios contribuam para diminuir a crise. Todos cobram impostos e todos oferecem serviços. Está mais do que na hora que os serviços prestados sejam mais eficientes e tenham um custo menor”, disse.
“Temos que retomar o crescimento o mais rápido possível. O Congresso soube dar sua contribuição para que o país acerte suas contas, garanta o equilíbrio fiscal e prossiga na trajetória do desenvolvimento e da melhoria das condições sociais”, afirmou Prascidelli.
Assessoria Parlamentar