Standard & Poor’s não tem credibilidade para rebaixar Brasil, afirmam deputados

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Com a credibilidade abalada por seu papel desastroso durante a crise financeira internacional iniciada em setembro de 2008, a Standard & Poor’s divulgou relatório nesta quarta-feira (9) rebaixando a nota de crédito de longo prazo em moeda estrangeira do Brasil de “BBB-” para “BB+”.

Após condenação judicial anunciada em fevereiro deste ano, a S&P terá de pagar multa de US$ 1,37 bilhão às autoridades americanas por haver enganado investidores sobre a qualidade dos créditos imobiliários “subprimes”, especialmente do banco Lehman Brothers, cuja falência deu início à crise financeira que teve como epicentro a economia dos EUA.

Segundo o deputado Enio Verri (PT-PR), a Standard & Poor’s, ao reclassificar o Brasil, assumiu uma postura precipitada e equivocada na avaliação que fez acerca do nosso cenário econômico, repetindo a mesma conduta enganosa durante a crise financeira internacional que lhe custou pagar multa bilionária.

“Quando uma agência faz uma análise desse tipo, ela tem que considerar também o cenário futuro a partir das medidas que estão sendo adotadas no momento atual. Embora os números não sejam favoráveis agora, o governo está tomando as atitudes para fazer o enfrentamento. E isso não foi considerado”, detalhou o deputado, que é professor licenciado do Departamento de Economia da Universidade Estadual de Maringá.

“O próprio relatório da agência deixa claro que os motivos do rebaixamento são eminentemente políticos”, acrescentou Verri.

O deputado Ságuas Moraes (PT-MT), um dos vice-líderes da bancada petista, também reforçou o argumento segundo o qual o grave erro cometido pela agência em 2008 compromete sua credibilidade para rebaixar a nota do Brasil. “Essa avaliação não pode servir como parâmetro e como palavra final e decisiva acerca dos efeitos da crise no País. Estamos num processo de crise mundial e os indicadores mostram que ela atingiu bem menos o Brasil que outros países mundo afora. É, de fato, mais um equívoco da agência”, rebateu Ságuas.

“O Brasil tem a 7ª maior reserva cambial do mundo, é credor do FMI, fundador do banco dos BRICS e o 5º maior destino de Investimento Estrangeiro Direto do mundo. Nada disso é levado em conta para essa avaliação?”, completou o vice-líder petista.

PT na Câmara

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