O tratamento da mídia nos atos contra o governo, registrados em todo o Brasil no domingo (16), e nas mobilizações desta quinta-feira (20), é motivo de críticas de petistas e manifestantes. No último domingo, parte da imprensa, além de ter incentivado, durante dias, a participação da população, mostrou, por exemplo, onde cada grupo se reuniria nas cidades e como era possível chegar aos locais dos atos.
No entanto, o tratamento diferenciado pôde ser observado nas edições desta quinta. Diversos jornais publicaram, no dia em que os movimentos sociais e sindicais estão nas ruas em prol do governo federal e da democracia, matérias tendenciosas em que afirmam que os movimentos contra o golpe estariam “rachados”.
Na avaliação do deputado Leo de Brito (PT-AC), está evidente, há muito tempo, que os grandes veículos se posicionam contra os movimentos sociais e sindicais, contra o Partido dos Trabalhadores e contra a presidenta Dilma Rousseff.
Para ele, as pautas dos movimentos sociais nunca tiveram impacto nos editoriais das grandes mídias e até em mobilizações maiores, como as de março deste ano, a cobertura foi “fraca”.
“Há uma mobilização midiática nas manifestações contra o governo até mesmo para convocar as pessoas. É um tratamento desigual de quem tem o objetivo de fragilizar o governo e de até mesmo, no caso de algumas empresas, derrubar o governo da presidenta Dilma e desqualificar os movimentos sociais”, afirma.
Agência PT de Notícia