“Da Petrobras não abro mão, quero o petróleo 100% da nação” foi a palavra de ordem entoada pelos movimentos sociais e parlamentares durante o ato realizado nesta terça-feira (14) no auditório Nereu Ramos da Câmara dos deputados.
Os participantes do ato deixaram claro que estarão unidos contra qualquer tentativa golpista investida contra o governo democraticamente eleito e na defesa da riqueza do povo brasileiro.
“Esse ato marca um momento simbólico da luta do povo do nosso Brasil”, declarou o líder do PT na Câmara deputado Sibá Machado (AC). O líder petista criticou duramente a postura entreguista do senador José Serra (PSDB) “Eu não consigo entender o que se passa na cabeça de um senador que propõe entregar a riqueza do pré-sal não sei pra quem”, afirmou. “O que é que o Brasil ganha com isso?”, questionou Sibá Machado.
O deputado Carlos Zarattini (PT-SP) que coordenou o ato que os ataques ao regime de partilha e as ações para tentar derrubar o governo eleito “são dois lados de uma mesma moeda”. Segundo Zarattini “a tentativa de romper a institucionalidade tem tudo a ver com a ideia de entregar o petróleo brasileiro para interesses multinacionais”, observou.
O coordenador da Federação Única da Petrobras (FUP), José Maria salientou que “o pré-sal é a redenção de nosso povo e os setores que estão tramando o golpe terão resposta dura se levarem adiante essa tentativa.”
Já o presidente nacional da Central Única dos Trabalhadores, Vagner Freitas, destacou que essa luta é de todos os brasileiros “não é uma luta dos petroleiros, da FUP, da CUT, da UNE, do MST e dos partidos políticos, é uma luta de todos contra os que querem explorar e comprometer o futuro de nossos filhos e nossos netos”.
No mesmo sentido, a presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Carina Vitral, anunciou que a juventude vai cobrar o senador Serra de uma maneira muito especial “a história do movimento estudantil e a história dos oriundos do movimento estudantil é da defesa da Petrobras 100% pública, da defesa do soberania de nosso país e da defesa do investimento dos recursos do petróleo para a educação”, afirmou.
