Iriny critica cobertura da mídia ao Plano Nacional de Direitos Humanos

irinylopes_A deputada Iriny Lopes (PT-ES) criticou na quinta-feira, da tribuna, a forma como parte da imprensa brasileira tem noticiado o 3º Programa Nacional de Direitos Humanos, lançado pelo presidente Lula.

“Desde então, o programa tem-se tornado algo fixo de uma visão extremamente conservadora e, por que não dizer, reacionária de parte considerável da mídia”, afirmou a deputada.

“A grande imprensa e as forças da Direita fazem questão de ignorar como foi rico o processo de debate que gerou o terceiro PNDH”, acrescentou.

A elaboração do plano foi bem estruturada. No decorrer de 2008, foram realizadas conferências municipais e estaduais com a participação de 14 mil militantes e agentes públicos estaduais e municipais ligados aos direitos humanos. Foram eleitos 1.200 delegados para a etapa nacional. As propostas serviram de base para o PNDH-3, lançado por decreto presidencial, mas, caberá ao Congresso o debate e a definição de novas leis para regular o novo sistema. Em seguida, ficará a cargo dos governos estaduais e municipais a implementação dessas políticas públicas.

“Houve um tempo no qual a mídia apoiava claramente as reivindicações e os temas relacionados aos direitos humanos no Brasil. Estamos surpresos de que essa posição, hoje, seja exatamente o inverso, seja uma posição antagônica aos direitos humanos e que nos leva a perguntar: o que mudou para que a cobertura da mídia, a cobertura jornalística, hoje, venha recheada de ódio e engajada de uma forma tão conservadora contra um programa que está aí para promover os direitos do ser humano?”, questionou.

A deputada destacou que é preciso lembrar que 28 dessas propostas, num conjunto de 521, são polêmicas e devem ser debatidas pela sociedade, pelo Congresso brasileiro, pelo Poder Executivo, inclusive pela mídia.

Ela lembrou ainda que esta é a terceira versão do programa. “Parte substancial – por que não dizer a maiorias das questões – do PNDH-3 fez parte dos 2 anteriores, elaborados no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Não ocorre a minha memória, nem à de todos aqueles que acompanham e lutam pelos direitos humanos no Brasil, que tenha havido àquela época uma reação tão forte quanto a que vemos agora”, criticou.

“Portanto, não é correta a cobertura, feita de maneira tão parcial. Há pessoas gabaritadas, qualificadas, juízes, promotores, juristas, pessoas das universidades brasileiras e militantes do Brasil inteiro qualificados para emitir sua opinião. Por que elas não têm espaço na mídia? Por que não podem fazer o contraponto? Não é racional, dentro de uma sociedade democrática, que um debate nos meios de comunicação se dê exclusivamente com a expressão de um lado. Temos assistido estupefatos a pessoas indo às páginas dos jornais e dando entrevistas em rádios e TVs sem conhecimento do que estão falando”, criticou.

Equipe Informes

 

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