Entrou em vigor, nesta segunda-feira (1º), a redução de quase 30% do pedágio na ponte Rio-Niterói (de R$ 5,20 para R$ 3,70). Graças às novas regras adotadas pelo governo Dilma Rousseff foi possível reduzir a taxa de pedágio, garantindo o sepultamento do modelo do PSDB que vigorou durante vinte anos na ponte. O líder do PT na Câmara, Sibá Machado (AC), destacou a importância do fato, já que deixa nítidas as diferenças entre o modo de governar do PT e aliados e o do PSDB, “que privilegia o grande capital em detrimento dos interesses nacionais e coletivos”.
Sibá observou que se fossem mantidas as regras da concessão anterior, firmada pelo governo FHC, o aumento teria sido substancial. “Que o digam os usuários de estradas estaduais em São Paulo, governado pelos tucanos há vinte anos: lá, pagam-se os pedágios mais caros do mundo”, comentou Sibá.
“Os usuários da ponte Rio-Niterói agradecem, pois vão economizar bastante com as regras estabelecidas pelo governo Dilma, as quais impedem a verdadeira extorsão que existe onde o PSDB governa ”.
O líder lembrou que o pensamento neoliberal do PSDB contraria os interesses da população, sobretudo no tocante à defesa das privatizações, tema repetido como mantra pelos tucanos. “Privatizar significa vender e transferir patrimônio público para a iniciativa privada- e foi o que fizeram os tucanos, com a venda a preço de banana do patrimônio público e nacional, para grupos preferencialmente estrangeiros, como o sistema Telebrás e a Vale do Rio Doce”.
Já na concessão, completou Sibá Machado, o governo concede a exploração por um tempo determinado e não entrega o patrimônio público. “E há um controle estrito , para o cumprimento do contrato pelo concessionário”, disse. ‘ O feito na ponte Rio-Niterói é emblemático e diferencia nitidamente o projeto do PT e o do PSDB’’, reforçou Sibá.
Logística – A nova concessão da BR-101/RJ é administrada pela Concessionária Ecoponte, do grupo EcoRodovias Infraestrutura e Logística. Além do pedágio mais barato, estão previstos investimentos para melhorar as vias de acesso à ponte e facilitar o fluxo de veículos. Estão previstos investimentos de R$ 1,3 bilhão em obras complementares à ponte.
A Rio-Niterói, inaugurada em 1974 , foi a primeira concessão de rodovia no Brasil, feita em 1995. Os 151 mil veículos que trafegam diariamente no local serão beneficiados também pelas obras previstas que vão melhorar o fluxo de acesso à ponte.
A participação popular foi destaque na construção do processo licitatório da ponte. Em 2014, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) ouviu os usuários para colher sugestões. Foram realizadas duas audiências públicas, uma no Rio de Janeiro e outra em Brasília, além de uma reunião participativa em Niterói.
A Ponte Rio–Niterói é um dos trechos rodoviários incluídos no Programa de Investimentos em Logística (PIL), lançado em agosto de 2012. Foram concedidos seis trechos a empresas privadas, num total de 4.873 quilômetros.
Somado o trecho da BR 101 (do entroncamento da BA 698 – acesso Mucuri – até a divisa do Espírito Santo com o Rio de Janeiro), concedido no modelo antigo, o total licitado no governo Dilma Rousseff alcançou 5.349 km de rodovias federais. Mais 2.625 quilômetros estão em análise e serão leiloados proximamente.
Equipe PT na Câmara ,com agências