O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Rui Falcão, e o líder do PT na Câmara, deputado Sibá Machado (PT-AC), confirmaram presença no ato no dia 1º de maio, Dia do Trabalhador, em São Paulo.
A manifestação em defesa dos direitos da classe trabalhadora, da democracia, da Petrobras e da reforma política foi convocada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Intersindical, além de outros movimentos populares.
O ato acontecerá no Vale do Anhangabaú, no centro da cidade, a partir das 9h30, e será transmitido pelos pela Agência PT de Notícias, além dos sites do Instituto Lula e da CUT. Durante a manifestação, as centrais também reforçarão contrariedade ao Projeto de Lei 4330, que regulamenta a terceirização.
Vigilância – Em discurso na Câmara nesta semana, o líder Sibá Machado disse que as comemorações deste 1º de Maio carregam neste ano uma simbologia ímpar na defesa dos direitos da classe trabalhadora, seguramente no que se refere à luta pela continuidade de direitos conquistados à custa de um longo processo histórico de mobilização. “A singularidade do momento deve-se à tentativa de usurpação de garantias materializada no projeto de lei que generaliza a terceirização para todas as etapas da atividade produtiva no Brasil”, disse.
Para o líder, “neste 1º de Maio, precisamos estar vigilantes, e essa vigilância deve continuar até que o Congresso Nacional encerre definitivamente essa investida contra os trabalhadores”, disse, ao conclamar os brasileiros a unir forças. Sibá questionou a postura equivocada da grande maioria do empresariado do País que aposta numa fórmula ineficaz para aumentar lucros. “Os empresários erram brutalmente ao querer reduzir custos do processo produtivo gerando prejuízos aos trabalhadores”, completou.
Sibá Machado reforçou que terceirizar trabalho não moderniza o processo produtivo e afirmou que a defesa da redução de custos não se sustenta como argumento por representar, na verdade, uma redução de salários e de direitos. “Não é avançando sobre os direitos do trabalhador que as empresas devem basear seu crescimento”.
Manifestações – Além da mobilização em São Paulo, o Dia do Trabalhador será de manifestações em várias cidades do País. De acordo com a CUT, a classe trabalhadora quer avançar no projeto democrático-popular de mais emprego, renda, saúde, educação, transporte, habitação, justiça e inclusão social.
Em Brasília, a marcha começará, a partir das 9h, na Torre de TV. No Rio Grande do Sul, o ato do dia 1º de maio tem início às 14h, no Gasômetro.
No Rio de Janeiro, a mobilização acontecerá nos Arcos da e contará com a participação de 22 duas entidades sociais. No Mato Grosso do Sul, a marcha acontecerá em Campo Grande, no posto Jaú, na BR 163, a partir das 6h.
PT na Câmara com Site do PT