31 de março: Em “data nefasta” petistas defendem fortalecimento da democracia

RosarioValmirAssisMoema
Fotos: Gabriela Korossy/Salu Parente/Gustavo Bezerra
 
Parlamentares da Bancada do PT na Câmara ocuparam a Tribuna nesta terça-feira (31) para ressaltar a importância da democracia no país. Os petistas defenderam mecanismos que fortaleçam a democracia ao lembrar os 51 anos do golpe militar que mergulhou o Brasil em 21 anos de ditadura. 
 
A deputada Maria do Rosário (PT-RS) lembrou aqueles que enfrentaram a ditadura militar. “Registro uma saudação a todos aqueles que lutaram pela democracia no Brasil. Quero registrar o valor da liberdade e a atualidade de todos os dias enfrentarmos o legado perverso da ditadura militar no Brasil. Porque ainda bradam os pais, mães, familiares que buscam e nos perguntam, a nós que somos Estado no Brasil democrático de hoje, onde estão nossos filhos? Onde estão os mortos e desaparecidos?”, questionou a parlamentar do PT.
 
“Se queremos uma sociedade de paz, uma sociedade sem violência, se queremos uma sociedade na qual verdadeiramente a democracia seja valorizada — não como um episódio para a nação brasileira, mas como algo que permaneça para o futuro —  temos que, permanentemente, andar nos nossos caminhos, valorizando a democracia hoje, mas também resgatando aquelas famílias, aqueles que  lutaram, aqueles que enfrentaram a ditadura militar”, enfatizou Maria do Rosário. 
 
O deputado Valmir Assunção (PT-BA) afirmou que as sequelas deixadas pela ditadura militar devem “servir de lição” para que os brasileiros  defendam o fortalecimento da democracia.
 
“Não podemos, jamais, retornar  àquele período, e muito menos situações parecidas. O mundo hoje, e o Brasil, em especial, saúdam a democracia como fruto da conquista do povo. E essas conquistas não podem ser ameaçadas por ações golpistas”.
 
“Hoje, 31 de março de 2015, 51 anos depois, não temos  o que comemorar. Mas temos o que analisar e tirar lições de todo aquele período e das lutas democráticas que se seguiram, com mártires e mortos, para que hoje desfrutemos de uma não livre e soberana, e de um povo, que a despeito das suas diversidades político-religiosas, pode se manifestar com ampla liberdade de expressão. Qualquer outra forma de governo, que não a vontade soberana do povo, é golpe. E a isso não admitiremos mais”, afirmou Valmir Assunção.
 
Para o deputado Assis Carvalho (PT-PI) neste  31 de março não há o que comemorar, “pois os legados deixados para o País pelos 21 anos do regime militar são mais do que visíveis, e são perversos: dívida externa, desigualdade social e econômica, privatização do ensino, dentre outras maldades”.
 
Assis Carvalho lembrou aqueles que lutaram contra a ditadura. “A duras penas, essa democracia foi reconstruída, à custa do sangue e da coragem de brasileiros como Dilma Rousseff, que sobreviveu à tortura na prisão para assumir como a primeira mulher Presidente da  República.
 
É por isso que a direita neste país tem tanta raiva da nossa querida Dilma. Se Deus quiser, teremos mais democracia”, disse.
 
A deputada Moema Gramacho (PT-BA) afirmou que o dia 31 de março de 1964 “está marcado como um dia nefasto para a história do Brasil, porque o golpe militar prestou um desserviço ao país”. 
 
 
Gizele Benitz 

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