Plano nacional de banda larga vai mudar mercado de telefonia, diz secretário

 

bandalarga3103A democratização do acesso à banda larga no Brasil vai viabilizar inúmeros serviços virtuais à população, bem como as iniciativas na área de governo eletrônico que hoje não estão massificados porque o acesso à banda larga é restrito às classes A e B do país.

Essa foi a ideia defendida pelo secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna, na audiência pública realizada na Câmara dos Deputados na terça-feira, em Brasília, para discutir os efeitos, as implicações e a viabilidade técnica e financeira do Plano Nacional de Banda Larga. Os detalhes sobre a execução do Plano Nacional de Banda Larga aguarda uma definição por parte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, prevista para abril.

Santanna destacou que a banda larga viabiliza o uso de Voip (Voz sobre Protocolo de internet) por meio da qual o usuário paga apenas a infraestrutura de acesso. Diferentemente do que ocorre na telefonia tradicional, neste ambiente não importa a duração e a distância das chamadas.

Na avaliação do secretário, ferramentas como essa, viabilizadas pela internet, vão reduzir o mercado de telefonia, que já é menor no mundo inteiro. Segundo ele, o mercado de voz internacional sofre uma redução de cerca de 20% a cada ano e nos países onde há grande disseminação da banda larga, a voz representa somente 30% do tráfego.

“Essa infraestrutura é central para o futuro da humanidade”, defendeu. Ele disse que não há como desmaterializar os processos e serviços de um país se parte importante da população não tem acesso à banda larga. Ele lembrou que em apenas 184 municípios brasileiros há serviços competitivos nessa área, em 2.235 há empresas monopolistas atuando e que nos demais não há cobertura.

Isso ocorre, segundo o secretário, porque as operadoras de telefonia visam atender apenas as pessoas que vivem nas regiões ricas das grandes cidades. As atuais restrições nessa área impedem a atuação dos 1,7 mil provedores de serviço de internet com licenças concedidas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e que apenas três empresas detém 86% do mercado brasileiro.

Para Santanna, diante essa realidade, o Brasil precisa utilizar a sua infraestrutura de fibras ópticas para democratizar o acesso à banda larga no Brasil, o que permitirá interiorizar o desenvolvimento do país. “É preciso introduzir a concorrência no âmbito dos serviços prestados e destravar o controle das redes de distribuição”, explicou. O secretário acrescentou que outros países também estão desenvolvendo iniciativas nessa área, com os Estados Unidos e Austrália.

Está gostando do conteúdo? Compartilhe!

Postagens recentes

CADASTRE-SE PARA RECEBER MAIS INFORMAÇÕES DO PT NA CÂMARA

Veja Também

Jaya9

Mostbet

MCW

Jeetwin

Babu88

Nagad88

Betvisa

Marvelbet

Baji999

Jeetbuzz

Mostplay

Melbet

Betjili

Six6s

Krikya

Glory Casino

Betjee

Jita Ace

Crickex

Winbdt

PBC88

R777

Jitawin

Khela88

Bhaggo

jaya9

mcw

jeetwin

nagad88

betvisa

marvelbet

baji999

jeetbuzz

crickex

https://smoke.pl/wp-includes/depo10/

Depo 10 Bonus 10

Slot Bet 100

Depo 10 Bonus 10

Garansi Kekalahan 100