Os investidores do mercado financeiro, consultados semanalmente pelo Banco Central, preveem que o setor produtivo da economia brasileira vai continuar a atrair investidores internacionais em 2015. A projeção dos analistas para a entrada de Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) no País neste ano subiu de US$ 58,2 bilhões para US$ 60 bilhões, de acordo com o Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (26). Para 2016, a estimativa dos analistas para a entrada de recursos ficou estável em US$ 60 bilhões.
Com relação à taxa básica de juros, a Selic, a previsão do mercado para 2015 ficou estável, em 12,5% ao ano. Na última quarta-feira (21), o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC decidiu elevar a Selic em 0,5 ponto percentual, que passou assim de 11,75% para 12,5% ao ano. Para 2016, a projeção dos analistas para a taxa de juros é de 11,5% ao ano.
A previsão para o câmbio também mostrou estabilidade, em R$ 2,80 em 2015. Para o término de 2016, a aposta dos analistas avançou de R$ 2,85 para R$ 2,90 por dólar. A projeção para o resultado da balança comercial (total de exportações menos importações) em 2015 permaneceu estável, com superávit de US$ 5 bilhões. Para 2016, a previsão de superávit comercial se manteve em US$ 10 bilhões.
A estimativa da dívida líquida do setor público é de 37% do Produto Interno Bruto (PIB), que representa a soma dos bens e serviços produzidos no País em um determinado período. A projeção do déficit em conta-corrente, que registra o resultado das contas externas do País, se manteve estável, em US$ 78 bilhões.
Crescimento e inflação – Os economistas reduziram a estimativa de alta para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2015, de 0,38% para 0,13%. Para 2016, a estimativa de avanço da economia passou de 1,8% para 1,54%, segundo o Focus. O mercado financeiro aposta que a inflação vai encerrar 2015 com 6,99% na taxa oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Portal Brasil com informações do Banco Central