Petistas criticam violência de Serra contra professores

Deputados petistas manifestaram, em plenário, repúdio à violência praticada nesta semana pela Polícia Militar do estado de São Paulo contra professores estaduais durante manifestação da categoria. Segundo o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), está cometendo “um profundo equívoco”, ao se referir as declarações de Serra de que “não concede os aumentos salariais porque o estado tem de investir em obras”.

“Investir nos profissionais de educação, segurança e saúde do estado, que estão em greve por melhorias salariais, é um investimento público”, avaliou o deputado Paulo Teixeira .

“É um equívoco de Serra dizer que quer ser Presidente do Brasil e que não consegue, no seu estado, valorizar os servidores e os trata inadequada e violentamente. Ele (José Serra) falou inclusive que encaminhou um projeto propondo os aumentos, mas que foi paralisado na Assembleia Legislativa pela mesma lógica da economia burra, aquela de não dar aumentos salariais e, sim, investir em obras”, ressaltou o parlamentar petista.

Paulo Teixeira afirmou que o governo de São Paulo “não está” no limite da Lei de Responsabilidade Fiscal para os aumentos salariais e, portanto, deveria conceder o aumento aos servidores públicos estaduais. “São reivindicações justas, já que essas categorias perderam o valor do salário ao longo dos anos”, disse Teixeira.

Também em plenário, o deputado Gilmar Machado (PT-MG) disse lamentar o conflito que ocorreu entre a Polícia Militar e os profissionais da educação, em São Paulo. “Porque, em São Paulo, o governador Serra não paga o piso salarial. Em Minas Gerais, o governador Aécio (Áecio Neves) anunciou um reajuste de 10%, mas não consegue pagar o piso para os trabalhadores da educação, ele não pagou e não quer pagar. Está saindo agora sem pagar. É um horror o compromisso com os trabalhadores da educação”, criticou

Ainda em pronunciamento na Tribuna, o deputado Carlos Abicalil (PT-MT) manisfestou solidariedade aos professores estaduais de São Paulo. “Além da minha solidariedade, também desejo que esta pauta seja tratada com transparência e que a conduta seja de respeito recíproco entre a organização civil e o governo do estado de São Paulo”, disse.
Equipe Informes

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