Foto: Gustavo Bezerra
Parlamentares da bancada do PT utilizaram as redes sociais para ressaltarem o Dia Internacional de Combate à Violência Contra a Mulher, comemorado nesta terça-feira (25). “A violência contra as mulheres, apesar de ser um tema amplamente discutido na sociedade atualmente, ainda faz muitas vítimas”, salientou a deputada Margarida Salomão (PT-MG).
Margarida Salomão lembrou que dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que uma em cada três mulheres sofrem de violência conjugal em todo o mundo. De acordo com a deputada, levantamento feito pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública estima que no Brasil ocorre um estupro a cada 10 minutos.
“Para mudar esses índices inaceitáveis é preciso investir em políticas públicas específicas para as mulheres como também encorajá-las a denunciar”, recomenda Margarida Salomão.
Para a deputada Janete Rocha Pietá (PT-SP) o fim da violência contra a mulher significa “liberdade plena e plenos direitos”. Ela reforçou que a campanha dos 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher tem como objetivo dar visibilidade às diferentes formas de violência, presentes no cotidiano de muitas mulheres.
Janete Pietá disse ainda que essa campanha também visa sensibilizar a sociedade e o Estado para o enfrentamento dessa questão e estimular o comprometimento de todos os atores sociais com esse tema que permeia a vida de milhares de brasileiras.
O deputado José Mentor (PT-SP) também usou a sua conta no Facebook para lembrar esse momento de luta de toda a sociedade brasileira. “Quero lembrar a todos que uma democracia não pode evoluir se desprezar a eliminação desse tipo de violência, que é causada porque homens se julgam superiores a mulheres”, lamentou.
Data – A deputada Margarida Salomão lembrou que o dia 25 de Novembro, data em que se comemora a luta pelo fim da violência contra as mulheres, marca o assassinato das Irmãs Mirabal ( Patria, Minerva e Maria Teresa), conhecidas como “As Mariposas”. Segundo a petista, as irmãs dominicanas foram torturadas e assassinadas pelo ditador Rafael Leónidas Trujillo, presidente da República Dominicana.
Benildes Rodrigues